Governo do Ceará começa as obras da Zona de Processamento de Exportação e segue com ampliação do Porto do Pecém
O Governo do Ceará iniciou as obras de ampliação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE), no Porto do Pecém. Com investimentos de cerca de R$ 30 milhões, o setor 2 (como é denominado) ocupará uma área de 240 hectares. A previsão de entrega do primeiro módulo é até fevereiro de 2021.
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Segundo o presidente da ZPE Ceará, Mário Lima Júnior, esse mix de infraestrutura e condições de negócios colocam o Ceará bastante competitivo na atração de novas empresas.
“A ZPE faz parte do marco de desenvolvimento do Ceará. Somos um Estado que ainda temos um porte industrial inferior ao Sudeste e isso aqui evidencia um destino de investimentos industriais bastante interessante. Se nós formos observar o universo de indústrias exportadoras do Brasil que precisam de condições ideias de exportação, essa condição é a ZPE do Pecém. Aqui se reúne condições portuárias, viárias, de comunicação, de clima, além de condições geográficas”, informou o executivo.
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O Governador do Ceará, Camilo Santana, afirmou que novas empresas deverão se instalar no local ainda este ano, estimulando a oferta de novos empregos e o crescimento da economia em um cenário pós-pandemia.
“Essa é uma área do Estado que lutamos muito para incluir na ZPE e estamos iniciando dentro dessa retomada da economia do Ceará. A previsão é que essa área esteja toda pronta em fevereiro, porém já há empresas que vão iniciar ainda este ano a construção de suas instalações”, disse Santana.
Indústrias de granito, mineração e maquiladoras devem se instalar após obras da área do Porto do Pecém
De acordo com o presidente da ZPE Ceará, Mário Lima Júnior, a área pode abrigar indústrias de beneficiamento de granito, empresas de mineração e maquiladoras.
“Nessa primeira fase, nós temos indústrias de beneficiamento de granito, empresas de mineração que produzem minérios especiais, como manganês, e tem as indústrias maquiladoras, que são montadoras que recebem componentes importados, montam e exportam o produto final. Existem consultas, mas ainda não está nada formalizado”, afirma Lima Júnior.
Porto do Pecém
Atualmente, três empresas operam no Complexo: a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), White Martins e Phoenix Pecém. Em 2019, o trio movimentou mais de 12 milhões de toneladas de cargas.
O Porto do Pecém hoje é uma joint venture formada pelo Governo do Ceará (70%) e pelo Porto de Roterdã (30%). No local se concentra uma área industrial, o Porto do Pecém e a ZPE Ceará. Segundo Camilo, “a ideia é fazer do Porto do Pecém um porto mais moderno, que dê capacidade e agilidade em carregamento e descarregamento, porque isso é muito importante – a eficiência no serviço que ele presta na operação de navios que chegam do mundo inteiro”.