Presidente da República Jair Bolsonaro determinou que PF, Marinha e MMA investiguem causas e responsabilidades de borras de petróleo no litoral do Nordeste.
Mais de 100 toneladas de borra de petróleo no litoral do Nordeste foram recolhidas pelas equipes dos órgãos ambientais Ibama e ICMBio desde o início de setembro, informou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, nesta segunda-feira, 7 de outubro. De acordo com a Petrobras o material trata-se de petróleo cru não compatível com substratos extraídos no Brasil e pode ter vindo da Venezuela.
O comentário, no Twitter, foi publicado após o ministro ter ido a Sergipe para vistoriar regiões impactadas pelo óleo, que tem se espalhado pelo litoral do Nordeste desde o mês passado.
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Ele ainda publicou na rede social fotos nas quais acompanha técnicos do Ibama em uma praia repleta de manchas de petróleo.
Em Sergipe, vistoriando o local de óleo nas praias. Desde 02 /setembro as equipes do IBAMA e ICMBIO, junto aos 42 municípios, marinha e demais órgãos no recolhimento de mais de 100 toneladas de borra de petróleo. pic.twitter.com/MKpVp99NUe
— Ricardo Salles (@rsallesmma) October 7, 2019
“Desde 2 de setembro as equipes do Ibama e ICMBio, (têm atuado) junto aos 42 municípios (impactados pelas manchas), Marinha e demais órgãos no recolhimento de mais de 100 toneladas de borra de petróleo”, escreveu Salles.
O governo de Sergipe decretou estado de emergência nos municípios atingidos pelo óleo. As medidas tomadas foram tomadas por conta do surgimento de extensa mancha de óleo na praia dos Artistas, em Coroa do Meio. A praia foi interditada devido à presença do material, que é tóxico.
O presidente Jair Bolsonaro determinou em um decreto, publicado no sábado, 5 de outubro, investigação sobre as causas e de quem é a responsabilidade sobre o derramamento de óleo que vem atingindo a costa nordestina há um mês.
No despacho, Bolsonaro determinou que sejam apresentados, no prazo de 48h, dados coletados e as providências tomadas sobre o problema ambiental.
A investigação deve ser feita pela Polícia Federal, Comando da Marinha, Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
A Polícia Federal instaurou inquérito, no último dia 2, para investigar o derramamento de óleo no litoral do Nordeste. O MPF (Ministério Público Federal) no estado também apura o desastre ambiental.
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