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China lidera nas megaconstruções: país abriga até o arranha-céu abandonado mais alto do mundo

Escrito por Rafaela Fabris
Publicado em 24/08/2024 às 18:08
China lidera nas megaconstruções: país abriga até o arranha-céu abandonado mais alto do mundo
A China não tem rival nas megaconstruções (Imagem: Reprodução)

O Goldin Finance 117, um arranha-céu de 597 metros, é o maior edifício abandonado do planeta, refletindo a grandiosidade e os desafios das megaconstruções na China.

A China se consolidou como o líder incontestável quando o assunto são megaconstruções. Entre pontes imponentes, túneis ferroviários desafiadores e edifícios gigantescos, o país abriga o arranha-céu abandonado mais alto do mundo. O Goldin Finance 117, um projeto que deveria ter sido um marco na cidade de Tianjin, acabou se tornando um símbolo dos desafios enfrentados em projetos dessa magnitude.

O Goldin Finance 117, também conhecido como China 117 Tower, foi projetado para ser um dos arranha-céus mais altos do mundo, com 128 andares destinados a hotéis, lojas e residências de luxo. Com 597 metros de altura, o edifício está localizado nos arredores de Tianjin, uma das maiores e mais importantes cidades da China, que possui cerca de 15 milhões de habitantes e desempenha um papel crucial na economia do país.

Arranha-céu abandonado mais alto do mundo é da…China

As obras do Goldin Finance 117 começaram em 2008, como parte do ambicioso projeto imobiliário Goldin Metropolitan Scheme, que visava transformar a área em um centro de negócios e comércio de alto padrão. Contudo, a crise no setor imobiliário chinês em 2010 interrompeu o avanço da construção, que já estava bem adiantada. Após várias tentativas de retomada, as obras foram definitivamente paralisadas em 2019, deixando o edifício inacabado e coroado por dois enormes guindastes.

O edifício, que teve aproximadamente 3/4 de sua fachada concluída, agora detém o recorde do Guinness como o arranha-céu abandonado mais alto do mundo. Apesar do título, o Goldin Finance 117 representa um fracasso financeiro para seus idealizadores, uma vez que o projeto foi autofinanciado e não contou com apoio governamental.

Governo chinês estabeleceu novas políticas para limitar a altura

A China, que já foi reconhecida por suas ousadas megaconstruções, como a megaponte Shenzhen-Zhongshan e o túnel ferroviário mais complexo do mundo, agora enfrenta novos desafios regulatórios. Após anos de construção desenfreada, o governo chinês, sob a liderança de Xi Jinping, estabeleceu novas políticas para limitar a altura dos edifícios. Atualmente, construções com mais de 500 metros de altura são proibidas, e até mesmo torres de 250 metros ou mais enfrentam restrições severas.

Essas medidas visam recuperar a identidade arquitetônica chinesa, afastando-se das cópias de edifícios ocidentais e assegurando que as novas construções atendam a padrões rigorosos de segurança. O Goldin Finance 117, embora inacabado, permanece como um lembrete das ambições e dos riscos associados às megaconstruções na China.

Agora, o destino do arranha-céu permanece incerto. Embora o edifício continue dominando o horizonte de Tianjin, não há sinais de que as obras sejam retomadas, e ele segue como um símbolo do impacto das políticas governamentais na paisagem urbana da China.

Deixe seu comentário sobre o impacto das megaconstruções na China e o que você acha do futuro do Goldin Finance 117. Como você vê essas grandiosas obras de engenharia afetando a economia e a paisagem urbana do país?

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Rafaela Fabris

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