Obra histórica sob a montanha mais alta do mundo marca avanço estratégico na construção de infraestrutura entre China e Paquistão
A China deu início à construção de um túnel de 896 milhões de libras esterlinas sob a cordilheira do Himalaia, em uma das regiões mais desafiadoras do planeta, com o objetivo de conectar seu território ao Paquistão e ampliar a integração econômica e logística na Ásia.
Em mais um capítulo da corrida por influência na Ásia, a China iniciou uma das obras de engenharia mais ousadas da atualidade: a construção de um túnel de alta complexidade sob a cordilheira do Himalaia, conforme reportado pelo Express.co.uk. A infraestrutura faz parte do projeto estratégico conhecido como China-Pakistan Economic Corridor (CPEC), que visa melhorar o fluxo comercial e logístico entre os dois países, fortalecendo também a Nova Rota da Seda.
A construção atravessa uma das regiões mais altas e inóspitas do mundo, com desafios como terrenos instáveis, clima extremo e risco sísmico. Ainda assim, o projeto avança com tecnologias de ponta para garantir segurança, eficiência e durabilidade. A iniciativa tem valor estimado em 896 milhões de libras esterlinas, e representa não apenas um feito de engenharia, mas também um movimento geopolítico relevante para ampliar o alcance chinês na região.
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Construção e estratégia: obra ultrapassa fronteiras técnicas e políticas
O túnel sob o Himalaia não é apenas uma construção física: é também uma ponte geopolítica entre dois aliados estratégicos. O CPEC, principal eixo do projeto, já recebeu bilhões em investimentos para rodovias, oleodutos, ferrovias e energia. O novo túnel reforça esse compromisso e promete encurtar trajetos comerciais, reduzir custos logísticos e acelerar o transporte de mercadorias entre a China e os portos do Paquistão, no Mar Arábico.
Além disso, a construção da obra fortalece a presença chinesa em uma área próxima à disputada Caxemira, ampliando sua zona de influência num momento de crescentes tensões com o Ocidente e com a vizinha Índia. A infraestrutura, portanto, cumpre um papel duplo: promove o desenvolvimento e serve como instrumento diplomático.
Impacto no comércio e no desenvolvimento regional
Segundo especialistas citados pelo Express.co.uk, o túnel pode transformar profundamente o cenário de conectividade na Ásia Central, especialmente para regiões historicamente isoladas. O comércio bilateral deve se tornar mais ágil e seguro, permitindo uma expansão significativa da integração econômica. A obra também poderá beneficiar comunidades locais com geração de empregos, estímulo ao turismo e acesso a serviços essenciais.
Com previsão de conclusão nos próximos anos, a megaconstrução deve se tornar uma das maiores vitrines da engenharia moderna e um símbolo do poderio chinês em grandes obras de infraestrutura.
Seria bom contratar eles, para fazer o túnel , Santos Guarujá ficava pronto do dia, para noite