A Petrobras está em busca de formas para viabilizar a finalização das obras de uma unidade de fertilizantes nitrogenados em Mato Grosso do Sul, que estão paralisadas há vários anos, visando impulsionar o desenvolvimento e a produção agrícola da região.
O diretor executivo da Petrobras, Jean Paul Prates, realizou duas visitas este ano ao Oriente Médio para participar de conferências e discutir projetos de interesse do Brasil com representantes locais. Essas conversas visam estabelecer colaborações benéficas para ambas as partes no futuro.
Prates argumentou que estabelecer uma empresa em um país estrangeiro é uma tática de negócios. Se as negociações progredirem e resultarem em parcerias efetivas, o anúncio será feito pelo presidente Lula.
Essa potencial colaboração com indivíduos do Oriente Médio foi apelidada de Petrobras Arábia, de acordo com Prates. As investigações encarregadas estão programadas para serem finalizadas no início de 2024.
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Investimento em Fertilizantes Nitrogenados
A Petrobras está buscando maneiras de concluir a construção de uma unidade de fertilizantes nitrogenados em Mato Grosso do Sul, cujas obras estão paradas há vários anos. A empresa também possui fábricas de fertilizantes nitrogenados arrendadas para a Unigel, e uma delas está inativa na Bahia.
Prates também mencionou a possibilidade de a Petrobras realizar investimentos no Oriente Médio.
Segundo Prates, “Estamos analisando a possibilidade de investir reciprocamente devido aos fertilizantes… Nós temos gás, mas o nosso é mais caro que o deles. Como podemos unir forças por meio de interesses mútuos? Realizar um investimento cruzado”, disse Prates por telefone, diretamente de Dubai, onde participou da Conferência sobre Clima COP 28.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, informou que a empresa está analisando alternativas para atrair investimentos de nações do Oriente Médio, como Arábia Saudita e Catar. Esses investimentos poderiam viabilizar a obtenção de gás a preços mais competitivos, o que beneficiaria o Brasil na expansão da produção de fertilizantes nitrogenados. Prates encomendou estudos sobre possíveis parcerias com a Petrobras e considera que os investidores estrangeiros poderiam participar como acionistas minoritários na construção de novas fábricas ou na modernização das unidades existentes no Brasil. Por sua vez, a estatal brasileira teria a oportunidade de estabelecer uma unidade no Oriente Médio, configurando um “investimento cruzado” entre as partes.
Fonte: InfoMoney