Segundo estudo da Firjan, investimentos e novas unidades de exploração e produção de petróleo devem aumentar receita e gerar empregos no Rio de Janeiro
Divulgado ontem (22) em evento online, o 5º Anuário do Petróleo no Rio desenvolvido pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) trouxe dados otimistas para o setor de petróleo e gás no estado. As expectativas para o próximo período são de muitos investimentos e geração de empregos.
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O documento destaca que há dez sistemas de produção em fase de licenciamento para operação no Rio entre 2025 e 2028 no pré-sal da Bacia de Santos. A entrada em operação de novas plataformas deverá gerar R$ 300 milhões em ICMS para o Rio de Janeiro.
A publicação também mostra que 200 novos poços serão perfurados em áreas licitadas a partir de 2017 no offshore do estado fluminense. Além disso, também estão estimados investimentos de aproximatamente R$ 2 bilhões no segmento downstream até 2024.
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O evento de lançamento do Anuário contou com a presença do presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira; o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, José Mauro Ferreira Coelho; o diretor-geral em exercício da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Raphael Moura; entre outros executivos da indústria de óleo e gás.
Investimentos e Empregos no Rio de Janeiro
O estudo da Firjan também prevê que cada R$ 1 bilhão de receita gerada na atividade é capaz de gerar 416 empregos diretos e 2,7 mil indiretos. O efeito em renda foi avaliado em R$ 560 milhões no país, sendo R$ 210 milhões absorvidos pelo Rio.
Segundo Karine Fragoso, Gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan e diretora geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), aproximadamente 45% da força de trabalho no Rio de Janeiro estava dedicada a esse mercado em 2019. Em 2017, 33% dos empregos no RJ eram na cadeia fornecedora para petróleo.
O estado do Rio de Janeiro tem mais de 80% das reservas conhecidas de petróleo, como também da produção total. Segundo Heloísa Esteves, secretária da área de petróleo da EPE, dos 39 sistemas de produção previstos para serem instalados até 2030, 26 serão no Rio de Janeiro.