A Casa dos Ventos planeja ultrapassar seus rivais no mercado de energia renovável, e até 2026 planeja investir R$ 30 bilhões em energia solar e energia eólica, alcançando a marca dos 6 GW no Brasil
A Casa dos Ventos, desenvolvedora de projetos de energia renovável, está com planos ambiciosos de ampliação, que devem receber investimentos de R$ 30 bilhões até 2026, de acordo com um executivo da companhia. Os investimentos da Casa dos Ventos serão voltados para empreendimentos de energia solar e energia eólica no Brasil.
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Casa dos Ventos planeja ser a principal empresa de energia renovável do país
Criada por Mário Araripe, a Casa dos Ventos vem expandindo desde 2007 principalmente ao vender projetos de energia eólica ainda no papel para outras empresas, incluindo renomados grupos. Entretanto, a missão da empresa agora é desenvolver um robusto parque de geração própria nos próximos anos.
De acordo com Lucas Araripe, diretor de Novos Negócios, ao revelar sua meta de atingir a marca de 6 GW de energia solar e eólica até 2026, a Casa dos Ventos está se preparando para se tornar a principal empresa de energia renovável do país, seguindo em ritmo acelerado.
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A companhia conta hoje com uma capacidade de 650 MW em usinas de energia eólica operando, além de quase 1 GW sendo construído e mais 1 GW já em contratos que precisam operar até a data estipulada para a meta. A Casa dos Ventos ainda planeja estrear na produção de energia solar, instalando placas solares nos mesmos terrenos das eólicas, construindo um primeiro projeto de aproximadamente 400 MW.
Casa dos Ventos passa à frente de seus concorrentes e se consolida no mercado renovável
A empresa de energia renovável cadastrou, em paralelo, diversos GW em novos projetos de energia eólica e energia solar na Aneel, com o intuito de aproveitar um subsídio que será disponibilizado apenas para projetos que pediram outorga até esse mês. Segundo Araripe, os recursos para efetuar os investimentos em energia renovável devem ser obtidos pela companhia com bancos de fomento como o BNB e o BNDES.
O tamanho da ambição da Casa dos Ventos fica claro em comparação com os rivais, como a francesa Engie, que opera usinas com cerca de 10 GW, entretanto apenas 1,3 GW em energia eólica e energia solar.
A maior compra de energia renovável fechada no país veio da compra da Echoenergia pela Equatorial, que foi finalizada nos últimos dias, onde foram envolvidos cerca de R$ 10 bilhões e 1,2 GW em usinas de energia eólica já em operação. Já a Omega Energia conta com 1,9 GW atualmente, e planeja crescer em 40% até o fim do próximo ano em energia solar e energia eólica.
Companhia promete continuar com a venda de projetos
Embora tenha planos de expansão na geração de energia eólica e solar, a Casa dos Ventos prosseguirá com a comercialização de seus projetos, o que também poderá contribuir com o financiamento de sua expansão. Isso também envolve a venda de direito sobre usinas que ainda não estão em operação, para instalação por terceiros.
Contando com cerca de 400 colaboradores, a empresa possui cerca de 250 pessoas destinadas apenas para o setor de desenvolvimento, que buscam por regiões de todo o Brasil com as características necessárias para receberem novos empreendimentos de energia solar e eólica.