A proposta da PetroRio sobre o campo de petróleo da Petrobras, na Bacia de Campos, superou ofertas da Enauta e 3R Petroleum
Segundo divulgado pelo site Money Times, quatro pessoas com conhecimento do assunto, a Petrobras escolheu oferta do consórcio da PetroRio e Cobra, subsidiária da francesa Vinci, para o campo petrolífero offshore de Albacora, localizado na Bacia de Campos. A proposta da PetroRio-Cobra superou uma oferta concorrente feita por um consórcio composto pela empresa de private equity EIG Global Energy Partners junto com as brasileiras Enauta e 3R Petroleum. Leia ainda esta notícia: Ambientalistas debatem sobre extração de petróleo e gás, em Fernando de Noronha
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Ofertas sobre o campo de petróleo
Ambos os consórcios também apresentaram ofertas para o campo de petróleo vizinho de Albacora Leste, informou a Reuters em agosto. Os valores exatos das ofertas não estavam claros, embora a Petrobras tenha dito no final de setembro que as ofertas recebidas poderiam ultrapassar 4 bilhões de dólares para os dois campos.
A Petrobras está atualmente vendendo dezenas de ativos em uma tentativa de reduzir a dívida e aprimorar seu foco na produtiva área de produção de petróleo offshore do pré-sal. O campo de Albacora produzia 43 mil barris de petróleo por dia (boepd), segundo documentos divulgados pela Petrobras, quando a empresa lançou o processo de venda em 2020. Albacora Leste produzia 34 mil boepd na época.
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A Petrobras agora deve entrar em negociações bilaterais para o campo de Albacora, na Bacia de Campos, com o consórcio liderado pela produtora de petróleo independente PetroRio, disseram as fontes. No entanto, a Petrobras decidiu realizar uma nova licitação para Albacora Leste, afirmaram as pessoas com conhecimento do assunto na quarta-feira, descartando os resultados da rodada original para aquele campo.
Confira ainda esta notícia: Petrobras realizará investimentos de R$ 1,5 bilhões, para exploração de petróleo na margem equatorial
A Petrobras planeja realizar um investimento de cerca de US$ 1,5 bilhão, para perfurar 14 poços de petróleo na margem equatorial do Brasil, nos próximos cinco anos. A região é considerada de alta sensibilidade ambiental e, por isso, empresas petrolíferas que adquiriram áreas exploratórias nessa bacia acabaram não conseguindo avançar nos projetos por falta de licenciamento.
O diretor de exploração e produção da Petrobras, Fernando Borges, disse em entrevista ao jornal “Valor Econômico”, que a empresa tem a intenção de aumentar os investimentos em perfurações na Margem Equatorial. Ao todo, a estatal prevê investir cerca de US$ 1,5 bilhão para furar, em cinco anos, 14 poços exploratórios na região. “A Petrobras segue maximizando o valor do seu portfólio, com foco em águas profundas e ultra-profundas, atuando de forma ética e transparente, com segurança em suas operações e respeito às pessoas e ao meio ambiente”, afirmou executivo da estatal.
Há anos, empresas petrolíferas tentam conseguir o licenciamento ambiental, para desenvolver blocos adquiridos em leilões da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A região é considerada promissora por conta das semelhanças geológicas com bacias de alto potencial localizadas na Guiana e no Suriname. O Ibama, no entanto, negou sucessivos pedidos, principalmente, porque as empresas não conseguiram comprovar que possuem sistema de controle de vazamentos, para fazer frente às correntes marítimas da região.