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Caça americano F‑16 já teve mais de 4.600 unidades produzidas e 28 países mantêm a aeronave ativa

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 30/07/2025 às 13:33
Enquanto o F‑35 enfrenta falhas e atrasos, o velho F‑16 Fighting Falcon vira plano B de aliados da OTAN
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Com produção ativa desde 1976 e novos pedidos confirmados, o F‑16 ainda domina os céus em mais de 25 países

O F‑16 Fighting Falcon continua sendo, em 2025, o caça mais amplamente utilizado do planeta. Desenvolvido pelos Estados Unidos na década de 1970, o jato leve multifunção se mantém relevante graças a uma combinação rara de desempenho, custo acessível e adaptabilidade tecnológica.

Sua versão mais moderna, o F‑16V (Block 70/72), incorpora radar AESA de última geração, cockpit digital e sistemas de prevenção de colisão. Com mais de 2.000 unidades ainda em operação e 470 novas encomendas ativas, o modelo permanece como peça-chave em alianças militares estratégicas.

O que torna o F‑16 tão duradouro

Caça F‑16 já teve mais de 4.600 unidades produzidas e 28 países mantêm a aeronave ativa

O F‑16 Fighting Falcon foi projetado para entregar elevada manobrabilidade a um custo operacional baixo, sendo o primeiro caça operacional com sistema de controle fly-by-wire e canopy em bolha para maior visibilidade. Desde 1976, está em produção contínua — um feito raro na aviação militar.

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A aeronave alcançou popularidade mundial com cerca de 4.600 unidades produzidas, das quais aproximadamente 2.084 permanecem ativas em 2025, segundo dados da Lockheed Martin. Estima-se que cerca de 1.500 dessas já estejam nos padrões modernos a partir do Block 50.

Onde o F‑16 está operando hoje

O modelo está presente em 28 países, com destaque para Israel (361 unidades), Turquia (≈270), Egito (240), Coreia do Sul (167), Grécia (170) e Holanda (213). A Eslováquia, por exemplo, recebeu 14 unidades do novo Block 70 em julho de 2024.

Taiwan, um dos maiores operadores, contratou 66 novos caças e modernizou outros 139 para o padrão F‑16V, com entregas previstas até 2027. Outros países como Marrocos, Bulgária, Bahrain e Jordânia também figuram na lista de novos compradores até 2026.

O que mudou na versão moderna F‑16V

O F‑16V Block 70/72, conhecido como Viper, representa um salto tecnológico com:

  • Radar AESA AN/APG‑83
  • Cockpit digital de última geração
  • Sistema de prevenção automática de colisão (GCAS)
  • Computador de missão avançado
  • Estrutura com vida útil de até 12.000 horas, cerca de 50% superior à de modelos anteriores

Aproximadamente 70% do airframe foi redesenhado em relação ao F‑16A original, garantindo capacidade de atualização e integração com armamentos modernos.

Por que ainda vale a pena investir no F‑16

Mesmo diante da ascensão de caças de quinta geração, o F‑16 ainda oferece uma combinação difícil de igualar: velocidade, agilidade, armamento variado, manutenção simplificada e preço competitivo. É equipado com motores F100-PW-229 ou F110-GE-129, que oferecem cerca de 29.000 lbf de empuxo, e suporta 11 hardpoints para armamentos diversos.

O custo-benefício continua sendo o principal argumento para forças aéreas que buscam capacidade real de combate com orçamento controlado — sobretudo em regiões onde o F‑35 ainda não é viável.

Consolidado técnico até 2025

IndicadorValor
Total fabricado4.600+ unidades
Em operação≈2.084 unidades
Unidades modernas (Block 50+)≈1.500
Pedidos ativos Block 70/72≈470 (até 2026)
Países operadores28

Você acha que o F‑16 ainda é uma boa aposta militar ou deveria ser aposentado?

A presença global do caça impressiona, mas será que ele ainda entrega tudo o que promete frente aos desafios atuais da guerra aérea?

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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