Desde que deu início à suas vendas de geradores, a Aldo Solar já vendeu 160 mil unidades, o que é cerca de um terço de todos os geradores de energia solar instalados nos telhados do Brasil. Além da compra da Aldo, a Brookfiled também planeja ocupar uma melhor posição no atacado da energia solar brasileira.
Em 2020, uma matéria do Valor Econômico revelou que a Brookfield pretendia aplicar investimentos de aproximadamente R$ 4 bilhões no setor de energia solar brasileiro.
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Até o ano de 2023, a energia solar tem estimativa de alcançar 1,5 mil megawatts de potência e com chances de se igualar a capacidade instalada de outros ativos do fundo canadense com usinas eólicas ou de biomassa.
CEO da Aldo Solar se pronuncia
De acordo com Aldo Pereira Teixeira, presidente da Aldo Solar, a empresa trilhou um caminho extenso e tem muito orgulho do que conquistou até aqui. O executivo afirma que foi um dos primeiros a fomentar o setor de energia solar, fazendo da empresa uma das pioneiras em sustentabilidade, e essa transação o ajudará a ir ainda mais longe, expandindo a oferta para um mercado em crescimento.
O empresário fundou a Aldo solar nos anos 80, dentro de uma Kombi, onde viajava pelo Paraná vendendo materiais para o conserto de rádios e televisões. A entrada no setor de distribuição de geradores teve início em 2000. Atualmente a Aldo solar atende cerca de 11 mil clientes e segue a tendência do e-commerce, possuindo mais que 70% do seu faturamento proveniente de vendas online.
A Aldo era uma distribuidora de geradores de energia solar convencional, trabalhando ao lado de marcas como Samsung, HP, Intel e Microsoft até entrar em 2015 no ramo de energia solar. Em 2019, a empresa teve lucro de R$ 580 milhões e ganhou pela primeira vez o título de líder na venda de geradores de energia solar.
Brookfield afirma que já mirava o Brasil há tempos
No início do ano passado, a Brookfield já efetuava compras de energia solar, comprando a Alex Newen, uma companhia do grupo de construção e engenharia, Steelcons. O grupo é sediado em Campinas, no interior de São Paulo e havia fechado a venda antecipada da energia solar de seus projetos em um leilão realizado pelo governo federal em 2018.
O fundo canadense, Brookfield foca seus investimento em imóveis, energia limpa e sustentável e infraestrutura. Na época, a aquisição já era vista como um indicativo de que em um futuro breve, o fundo iria entrar no mercado brasileiro de energia solar.