O representante da empresa petroquímica declarou que não há informações atualizadas a respeito da comercialização da participação da Novonor. Até o momento, não houve progresso no processo de venda.
Até o nono mês de 2024, a Braskem reservou R$ 3,2 bilhões, deixando R$ 2,4 bilhões para o período após o terceiro trimestre de 2025, quando a empresa planeja finalizar o encerramento dos poços e os projetos de mobilidade urbana na cidade.
(Com Reuters)
Em breve, o PCF (programa de compensação financeira) será concluído, de acordo com o que foi dito. A empresa já reservou R$ 5,7 bilhões para o desenvolvimento do programa, sendo que R$ 4,4 bilhões já foram gastos.
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A companhia provisionou um total de R$ 14,4 bilhões para lidar com os acontecimentos relacionados ao afundamento do solo de Maceió, além do PCF, como para o fechamento de poços de mineração de sal, entre outras questões. Segundo o executivo, cerca de R$ 9,2 bilhões já foram utilizados.
Braskem não descarta possibilidade de negociação em sigilo
No entanto, o funcionário não descartou a possibilidade de que a negociação tenha progredido, uma vez que ela está em andamento em segredo.
“A Braskem não está envolvida nas negociações”, enfatizou.
Freitas afirmou que a Braskem planeja finalizar as ações do plano de realocação e compensação dos moradores de Maceió afetados pelo afundamento do solo, que levou à interdição de vários bairros da capital alagoana, no início de 2024.
“Até onde temos conhecimento, a resposta não foi dada”, afirmou Pedro Freitas, diretor financeiro da Braskem (BRKM5), sobre a proposta não vinculante entregue pela Adnoc, empresa estatal de petróleo dos Emirados Árabes Unidos, no início do mês, para adquirir a participação detida pela Novonor na petroquímica.
O executivo observou que “a adoção de um processo de auditoria mais aprofundado, por exemplo, ainda não foi iniciada pela Adnoc; e a auditoria da Petrobras está bem avançada, próxima da conclusão”.
Durante a apresentação, a Braskem previu que o próximo ano terá um mercado com menor entrada de capacidade e possíveis movimentos de racionalização por parte de produtores de baixa escala de produção e não integrados.
A empresa vê a normalização da taxa de juros como impulsionadora do crescimento da demanda.
Ainda no evento Investor Day, a companhia de petroquímicos afirmou que <a href='https://www.infomoney.com.br/business/adnoc-entrega-proposta-nao-vinculante-pelo-controle-da-braskem-no-valor-de-r-105-bi/’ rel=’noopener’ target=’_blank’>não há novidades nas negociações com a Adnoc.
A Braskem prevê que os spreads no mercado internacional irão se recuperar devido a um maior equilíbrio entre a oferta e a demanda global, pelo menos até 2026. No ano passado, os spreads, que representam a diferença entre o preço da matéria-prima e o produto, diminuíram devido a uma queda na demanda global.
A empresa de petroquímicos atribui a baixa no mercado à desaceleração da atividade econômica e aos investimentos em capacidade feitos nos últimos anos no setor.
Esta análise mostra que a Braskem está otimista em relação à recuperação dos spreads no mercado internacional e oferece uma explicação detalhada sobre os fatores que contribuíram para a queda e suas expectativas para o futuro.
Variação na recuperação econômica pós-crise
Ele enfatizou que a recuperação não será rápida e que não será uniforme para todos os produtos. De acordo com ele, alguns produtos no portfólio são mais resistentes e sofreram menos durante a fase de baixa, enquanto outros foram mais impactados.
“Portanto, o novo ciclo também não será uniforme para todos os produtos. Terá diferentes velocidades e dinâmicas, em resposta ao equilíbrio entre oferta e demanda no mercado global”, afirmou. “Mas entendemos que 2024 já representa uma evolução”, acrescentou, **destacando a importância do ano de 2024 como marco para progresso na recuperação econômica**.
Na sua apresentação aos investidores durante o Investors Day, realizado na terça-feira (28), os líderes da empresa Braskem (ativo=BRKM5) destacaram uma perspectiva de melhora do mercado. Eles afirmaram que o ciclo de baixa do setor petroquímico, que atingiu seu ponto mais crítico recentemente, pode estar chegando ao fim.
Segundo o CEO da Braskem, Roberto Bischoff, “A gente tem expectativa que o ano de 2023 possivelmente tenha representado o pior momento, e a partir do ano de 2024 a gente espera uma recuperação em termos de cenário internacional, a partir de um maior equilíbrio entre oferta e demanda global”, disse a analistas.
Fonte: InfoMoney