A previsão da petroleira holandesa SBM prevê que até 2023 o Brasil responderá por quase da metade das novas encomendas mundiais de FPSOs
Boas notícias para o setor naval offshore brasileiro! Estão previstos para o Brasil a encomenda de 15 FPSOs dos 35 previstos em contratos mundiais até 2023. Nove poços de petróleo no pré-sal da Bacia de Campos foram licenciados ontem pela Shell.
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A boa notícia veio da petroleira holandesa SBM, na última quinta-feira (13). De acordo com analistas de mercado, o segundo lugar ficará com o offshore africano, com seis promissores contratos de plataformas.
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Sete dos quinze navios plataformas da frota global da SBM se encontram no Brasil, são eles os FPSOs Espírito Santo, Anchieta, Capixaba, Cidade de Paraty, Cidade de Ilhabela, Cidade de Maricá e Cidade de Saquarema.
A holandesa petroleira fechou contrato com a estatal brasileira Petrobras no final do segundo semestre de 2019 para a construção e operação do navio plataforma Mero 2 (Sepetiba). A previsão de produção da unidade está prevista para 2023, onde o FPSO será operado por quase 23 anos pela SBM.
Análises da Energy Maritime Associates (EMA), mostram que os investimentos em FPSOs no Brasil devem chegar a US$ 28,4 bilhões até 2024, quase um terço do total global no período (US$ 98,9 bilhões).
A petroleira estatal brasileira Petrobras prevê em seu atual plano de negócios, a instalação de 13 plataformas até 2024, sendo eles os FPSOs P-70, que produzirá no campo de Atapu em 2020; Mero 1 e Sépia (2021); Marlim 1, Búzios 5 e Lula Oeste (2022); Parque das Baleias, Mero 2 e Marlim 2 (2023); e Búzios 6, Mero 3, Sergipe Águas Profundas e Itapu (2024).
Entre outros projetos com newbuilds por vir no Brasil nos próximos anos estão os de Carcará (Equinor, 2023-2024) e Gato do Mato (Shell, possivelmente em 2024).
Dentre os FPSOs informados, sete já estão contratados (além da P-70, que é uma unidade própria da Petrobras): Mero 1, Sépia, Búzios 5, Marlim 1 e Carcará, com a Modec; Mero 2 (SBM); e Marlim 2, com a Yinson
SBM Offshore publicou seu Relatório Anual e Lucro sumido para 2019. Ouça abaixo o CEO da companhia Bruno Chabas, que reflete sobre um ano positivo para a empresa