Faltando uma semana as petroleiras inglesa BP e a francesa Total decidem ficar de fora do leilão da ANP que acontecerá na quarta-feira que vem (06/11)
Há exatos um mês o Click Petróleo e Gás informava que o leilão do petróleo excedente da cessão onerosa teria 14 empresas. Eis que, no dia (30/11) em que as empresas deveriam apresentar as garantias de oferta, a BP e a Total informaram a decisão de ficar de fora do certame. Contracenando com este quadro a Petrobras declarou que vai usar o bônus da cessão onerosa para comprar outros poços no mesmo leilão !
Enquanto a Petrobras, através de seu presidente, Roberto Castello Branco, declarava todo seu otimismo com o leilão dizendo que a estatal “vai entrar para ganhar” na rodada de licitações, o número de participantes sofria estas duas baixas.
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Agora teremos 12 empresas participantes, além da Petrobras, participarão também, as americanas Chevron e ExxonMobil, as chinesas CNODC e CNOOC, a colombiana Ecopetrol, a norueguesa Equinor, a portuguesa Petrogal, a malaia Petronas, a QPI, do Catar, a anglo-holandesa Shell e a alemã Wintershall Dea.
O leilão do petróleo excedente da cessão onerosa promovida pela ANP acontecerá na próxima quarta-feira e pagará somente em Bônus de assinatura as empresas vencedoras à união o montante de R$ 106 bilhões.
O motivo das desistências
Comenta-se no mercado que algumas empresas teriam ficado de fora da lista das 14 participantes em função dos altos bônus cobrados pela união que se defende alegando serem as áreas licitadas de baixo risco exploratório, visto que a Petrobras já fez relevantes trabalhos de exploração na área.
Em relação a BP, seu diretor financeiro, Brian Gilvary, havia declarado na terça-feira (29), durante conferência com investidores, que a companhia já tinha comunicado à ANP a decisão da empresa, mas que a petroleira está “interessada no Brasil”, basta lembrar das participações ativas em leilões anteriores.
Já a Total, desde o último dia 10 já vinha manifestando interesse em não participar da rodada, tendo em vista que serão ofertados apenas participações minoritárias e que as aquisições não permitiriam à empresa assumir a operação dos ativos, ou seja, o motivo seria mesmo uma estratégia atual da empresa.
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