Bolsonaro prevê uma redução de ao menos R$ 0,20 por litro, com a adoção da medida irá baratear o preço dos combustíveis aos consumidores
O presidente Jair Bolsonaro defendeu, ontem 16, a venda direta de etanol das usinas para os postos de combustíveis, sem necessidade de passar antes pelas distribuidoras, como ocorre atualmente e afirmou que o governo prevê uma redução de ao menos R$ 0,20 por litro, com a adoção da medida irá baratear o preço dos combustíveis aos consumidores. Petrobras reduz enxofre de combustível marítimo para 0,5% em detrimento ao meio ambiente
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— Se Deus quiser, a gente vai romper essa barreira e a nossa previsão é que o preço caia pelo menos R$ 0,20 o litro do etanol, porque evita o que a gente chama de passeio do álcool —afirmou o presidente, durante sua live semanal veiculada nas redes sociais.
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O presidente avaliou que “não tem cabimento” o deslocamento que é feito por caminhões sem a venda direta. “O caminhão sai da refinaria por 100, 200, 300 quilômetros e depois volta para 300 quilômetros para ficar a 10 quilômetros da usina, não tem cabimento isso aí.” Além disso, defendeu que o comércio de combustíveis sem intermediários poderia evitar trânsitos e acidentes nas estradas.
O presidente Jair Bolsonaro vai conversar com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para pedir que ele acelere a tramitação de projeto que está na Casa e permitiria a produtores de etanol vender o combustível diretamente a postos.
Segundo o presidente do Conselho de Administração da Novabio, Pedro Robério de Melo Nogueira, se for aprovada, a medida já poderia entrar em vigor. Nogueira estimou que a proposta pode ser aprovada pelos deputados até março.
O presidente Bolsonaro afirmou também que a venda direta dependeria de uma decisão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ou de ação do Congresso para revogar uma resolução do órgão regulador que regulamenta a comercialização de etanol.
Segundo Nogueira, há uma pressão das distribuidoras para não haver mudanças no atual modelo de venda. “Eles estão defendendo o negócio e nós não vamos defender o negócio deles”, disse.