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Baterias de veículos elétricos sofrem redução de preço mais cedo do que o previsto.

Escrito por Paulo S. Nogueira
Publicado em 15/11/2023 às 11:44
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Divulgação/StoreDot

O custo das baterias para carros elétricos está diminuindo a um ritmo acelerado devido à redução do preço de certas matérias-primas.

O banco Goldman Sachs, dos Estados Unidos, divulgou um dado importante sobre as baterias utilizadas em carros elétricos. Segundo a instituição, os preços de matérias-primas como lítio, níquel e cobalto estão em queda, o que está impactando positivamente os custos de produção das baterias e tornando esses veículos mais acessíveis.

  • importação
  • Volvo XC40 x C40: Quais as diferenças entre os SUVs elétricos?

Em 2022, o custo médio de 1 kWh era de US$ 155 (R$ 752 na cotação atual) para as fabricantes na produção. Porém, neste ano, esse valor caiu para US$ 99 (R$ 480), representando uma redução de 40%. A expectativa inicial de queda de 33% foi superada de maneira significativa.

Com essa redução nos custos, as projeções futuras para o setor mudam consideravelmente. Caso os preços continuem caindo na mesma proporção, estima-se que em 2030 o preço de 1 kWh será de US$ 70 (R$ 340), aproximando-se bastante dos custos de produção de um veículo a combustão.

Diante desse cenário, o Goldman Sachs sugere que os subsídios aplicados por governos e empresas nos preços dos carros elétricos possam ser reduzidos gradualmente, devido à maior competitividade dos preços e ao maior equilíbrio em relação aos modelos movidos a gasolina ou diesel.

Nikhil Bhandari, diretor do núcleo de pesquisa em energia verde da Goldman Sachs para a Ásia e o Pacífico, afirma que a redução nos custos das baterias pode estimular a adoção mais ampla de veículos elétricos, levando a um maior crescimento nos mercados voltados para baterias e carros elétricos.

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A pesquisa realizada pelo Goldman Sachs também aponta que a demanda por carros elétricos está diminuindo em alguns países devido à expectativa de retirada de benefícios na sua aquisição. No entanto, com a queda nos preços das baterias e a chegada dos modelos sólidos, os custos devem reduzir drasticamente, aumentando a procura por modelos 100% elétricos.

O banco estima que em 2030, os carros elétricos poderão ocupar entre 35% e 47% das vendas globais, dependendo do nível de aceitação dessa tecnologia.

Fonte: Goldman Sachs

Goldman Sachs revela redução de preços das baterias de carros elétricos

O banco Goldman Sachs, dos Estados Unidos, divulgou um dado importante sobre as baterias utilizadas em carros elétricos. Segundo a instituição, os preços de matérias-primas como lítio, níquel e cobalto estão em queda, o que está impactando positivamente os custos de produção das baterias e tornando esses veículos mais acessíveis.

Em 2022, o custo médio de 1 kWh era de US$ 155 (R$ 752 na cotação atual) para as fabricantes na produção. Porém, neste ano, esse valor caiu para US$ 99 (R$ 480), representando uma redução de 40%. A expectativa inicial de queda de 33% foi superada de maneira significativa.

Com essa redução nos custos, as projeções futuras para o setor mudam consideravelmente. Caso os preços continuem caindo na mesma proporção, estima-se que em 2030 o preço de 1 kWh será de US$ 70 (R$ 340), aproximando-se bastante dos custos de produção de um veículo a combustão.

Diante desse cenário, o Goldman Sachs sugere que os subsídios aplicados por governos e empresas nos preços dos carros elétricos possam ser reduzidos gradualmente, devido à maior competitividade dos preços e ao maior equilíbrio em relação aos modelos movidos a gasolina ou diesel.

Nikhil Bhandari, diretor do núcleo de pesquisa em energia verde da Goldman Sachs para a Ásia e o Pacífico, afirma que a redução nos custos das baterias pode estimular a adoção mais ampla de veículos elétricos, levando a um maior crescimento nos mercados voltados para baterias e carros elétricos.

A pesquisa realizada pelo Goldman Sachs também aponta que a demanda por carros elétricos está diminuindo em alguns países devido à expectativa de retirada de benefícios na sua aquisição. No entanto, com a queda nos preços das baterias e a chegada dos modelos sólidos, os custos devem reduzir drasticamente, aumentando a procura por modelos 100% elétricos.

O banco estima que em 2030, os carros elétricos poderão ocupar entre 35% e 47% das vendas globais, dependendo do nível de aceitação dessa tecnologia.

Fonte: Goldman Sachs

Fonte: Canal Tech

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Paulo S. Nogueira

Criador e divulgador de conteúdo na área do petróleo, gás, offshore, renováveis, mineração, economia tecnologia, construção e outros setores da energia.

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