Colaboradores da indústria offshore de petróleo e gás reclamam de salários baixos e condições insalubres de trabalho
Segundo informações a indústria offshore não vem agradando os trabalhadores, os salários abaixo da média, as empresas offshore estão pagando quase um salário mínimo, e retirando direitos dos funcionários.
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Há vários relatos de funcionários descontentes com as empresas da indústria offshore, em relação ao teto salarial.
Colaboradores reclamam dos salários baixos na indústria offshore
“Fiz uma ligação para o CFT do Espírito Santo, e me disseram, que ele não poderia estipular um teto mínimo para classe dos trabalhadores offshore, perguntei porque esta mudança do CREA para o CFT, se não podem fazer nada por nós, perguntei, se o CFT foi criado só pra ganhar dinheiro, pois as anuidades estão muito cara para não fazer nada para classe dos Técnicos Industriais, o cara não gostou, não sei se a ligação caiu, ou se ele, desligou, pois estava falando com ele se eles não podem lutar por um salário mínimo para nós, era melhor ficar no CRA pois a carteira e mais bonita, pelo menos isso. Porque continuamos sem ter um órgão para nos representar.” Disse Élio de Oliveira Westphal, Técnico em Elétrica.
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“Empresas da indústria ofertando R$1,540 a um técnico que se dedicou no mínimo 2 anos depois de formado em ensino médio para obter um CFT … estar constantemente sendo cobrado e ainda até mesmo processado por ter em sua responsabilidade milhões em valores e vidas por algum erro!”
PL 11710/2019 a favor dos técnicos industriais e agrícolas
No dia 26 de março de 2019 o deputado federal Giovani Cherini (PR-RS) protocolou na Câmara dos Deputados o PL nº 1710/2019, que estabelece salários de 4.990,00 para os Técnicos Industriais e Agrícolas devidamente inscritos no conselho profissional; no caso dos Técnicos Industriais, no CFT – Conselho Federal dos Técnicos Industriais e nos CTRs – Conselhos Regionais dos Técnicos Industriais, constituídos pela Lei nº 13.639/2018. Pela proposta, os salários deveram ser atualizados anualmente de acordo com a variação do INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor.
A aprovação do piso salarial constituiu uma das maiores reivindicações dos técnicos; de autoria do senador Álvaro Dias (PSDB-PR, na ocasião) o PL nº 2.861/2008, apensado a outros projetos correlacionados, passou pelo Senado Federal e chegou a ser aprovado na CTASP – Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados.
“Assegurar um salário condizente com a função é reconhecer o papel fundamental que os técnicos exercem, e aprofundar nas conquistas alcançadas com a promulgação da Lei nº 13.639/2018”, defende, justificando que o valor equivalente a aproximadamente cinco salários mínimos é um patamar remuneratório adequado ao desenvolvimento das atividades dos técnicos.