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Arqueólogos encontram o ‘Príncipe do Gelo’, menino sepultado há 1.350 anos, rodeado de artefatos de luxo

Publicado em 09/06/2025 às 12:24
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Corpo do Príncipe do Gelo foi encontrado com vários adereços luxuosos no túmulo – Foto: Reprodução/Bayerisches Landesamt für Denkmalpflege
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Arqueólogos na Alemanha encontram o “Príncipe do Gelo”, bebê sepultado com seda rara, braceletes de prata e técnicas avançadas de preservação

No Sul da Alemanha, arqueólogos do Escritório Estadual de Preservação de Monumentos da Baviera (BLfD) encontraram os restos mortais de um menino de aproximadamente um ano e meio. A escavação foi realizada nas proximidades da cidade de Mattsies. O garoto, apelidado de “Príncipe do Gelo”, viveu entre 670 e 680 d.C.

O corpo estava em uma câmara funerária de pedra, acompanhado de diversos objetos valiosos. Para preservar a estrutura e retirar o conteúdo sem danificar, os especialistas usaram uma técnica especial.

Congelaram o bloco de terra com nitrogênio líquido por 14 horas. O processo de choque térmico manteve intacta toda a área, que foi levada para um ateliê de restauração próximo à cidade de Bamberg.

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Análises revelam características do menino

Testes de DNA indicaram que o Príncipe do Gelo tinha olhos azuis e cabelos claros. Já as análises de isótopos de estrôncio mostraram que ele foi amamentado até o momento de sua morte.

Apesar da proteção oferecida pelo leite materno, o menino morreu em decorrência de uma otite, infecção crônica no ouvido comum na era pré-moderna.

A câmara funerária estava selada com argamassa de cal, algo incomum para o período. Dentro dela, foram encontrados mobília, alimentos e adereços luxuosos.

O menino vestia uma túnica de linho de mangas compridas, decorada com uma faixa de seda. Esse material era raro na região e geralmente vinha do comércio com o Império Bizantino.

Sapatos com esporas e braceletes de prata

Além da túnica, o Príncipe do Gelo usava calças, braceletes de prata nos braços e sapatos de couro com esporas prateadas. A presença desses itens reforça a posição de destaque social da família à qual o menino pertencia.

A descoberta oferece um raro olhar sobre os costumes funerários e a vida das elites infantis na Baviera há mais de um milênio.

Com informações de ND Mais.

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Carlos
Carlos
12/06/2025 18:55

Não foi a 1550 anos foi 1557 anos

Romário Pereira de Carvalho

Já publiquei milhares de matérias em portais reconhecidos, sempre com foco em conteúdo informativo, direto e com valor para o leitor. Fique à vontade para enviar sugestões ou perguntas

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