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Armazenamento de carbono: megaprojeto inovador promete injetar 4 milhões de toneladas por ano e alcançar 100 milhões em 25 anos, com início já em 2027!

Escrito por Rafaela Fabris
Publicado em 11/12/2024 às 18:35
Armazenamento de carbono: megaprojeto inovador promete injetar 4 milhões de toneladas por ano e alcançar 100 milhões em 25 anos, com início já em 2027!
A necessidade desse armazenamento de carbono surge da urgência em reduzir a concentração de CO₂ na atmosfera, contribuindo para mitigar as mudanças climáticas. Ao criar uma infraestrutura para capturar, transportar e injetar CO₂ no subsolo, o projeto ajuda a preservar empregos e impulsionar uma economia mais sustentável e alinhada com as metas de transição energética. (Imagem: Reprodução)

O armazenamento de carbono no Mar do Norte avança em um megaprojeto inovador liderado por gigantes da energia, impulsionando a rota para o net zero

O primeiro armazenamento de carbono do Reino Unido está oficialmente saindo do papel. A Autoridade de Transição do Mar do Norte (NSTA) concedeu à Northern Endurance Partnership (NEP), um consórcio formado pela BP, Shell e TotalEnergies, a licença para iniciar um megaprojeto inovador voltado a armazenar CO₂ em larga escala no subsolo marítimo. A previsão é que a construção comece em meados de 2025, com a primeira injeção já em 2027 e operação plena em 2028.

Localizado cerca de 75 quilômetros a leste de Flamborough Head, na costa leste da Inglaterra, esse megaprojeto inovador de armazenamento de carbono terá capacidade de injetar até 4 milhões de toneladas de CO₂ por ano, por cerca de 25 anos, totalizando até 100 milhões de toneladas.

Instalação de infraestrutura offshore

O armazenamento de carbono do Reino Unido acontecerá a cerca de 75 quilômetros a leste de Flamborough Head, na costa leste da Inglaterra, em um aquífero salino a aproximadamente 1.000 metros abaixo do leito marinho. No Brasil, apesar de existirem potenciais locais de armazenamento de carbono em reservatórios geológicos e aquíferos semelhantes, é necessário um mapeamento geológico mais detalhado, regulamentações robustas, incentivos financeiros e a cooperação entre governo, empresas e instituições de pesquisa para viabilizar projetos desse tipo. Isso envolve criar a infraestrutura adequada, assim como parcerias que tornem essa solução tecnicamente e economicamente viável, contribuindo para a redução das emissões de CO₂ e avançando na transição energética nacional.
O armazenamento de carbono do Reino Unido acontecerá a cerca de 75 quilômetros a leste de Flamborough Head, na costa leste da Inglaterra, em um aquífero salino a aproximadamente 1.000 metros abaixo do leito marinho. No Brasil, apesar de existirem potenciais locais de armazenamento de carbono em reservatórios geológicos e aquíferos semelhantes, é necessário um mapeamento geológico mais detalhado, regulamentações robustas, incentivos financeiros e a cooperação entre governo, empresas e instituições de pesquisa para viabilizar projetos desse tipo. Isso envolve criar a infraestrutura adequada, assim como parcerias que tornem essa solução tecnicamente e economicamente viável, contribuindo para a redução das emissões de CO₂ e avançando na transição energética nacional.

A licença concedida, aliada à Licença Econômica do Departamento de Segurança Energética e Net Zero, permite a instalação de infraestrutura offshore, incluindo gasodutos submarinos de 145 quilômetros de extensão, além de compressores e uma rede onshore de coleta de CO₂.

Essa infraestrutura inicial atende a três importantes iniciativas de captura de carbono na região de Teesside: a NZT Power, a H2Teesside e a Teesside Hydrogen CO2 Capture. Tudo isso faz parte de um esforço mais amplo de armazenamento de carbono no chamado Endurance, um aquífero salino a cerca de 1.000 metros sob o leito marinho, que integra o East Coast Cluster, destaque no programa Track 1 do governo britânico.

Armazenamento de carbono deixa de ser apenas um conceito

Para Stuart Payne, presidente-executivo da NSTA, a conclusão do licenciamento é um marco histórico, pois o armazenamento de carbono deixa de ser um conceito distante e passa a se tornar realidade.

Segundo Payne, a indústria de energia do Reino Unido conta com infraestrutura sólida, cadeia de suprimentos mundialmente reconhecida e profissionais altamente qualificados, fatores que impulsionam esse megaprojeto inovador rumo ao net zero, assegurando empregos de qualidade e oportunidades de crescimento no setor.

Em anúncios paralelos, as empresas informaram ter alcançado o fechamento financeiro para a NEP e também para a NZT Power, na qual Equinor e BP possuem participações significativas. Assim, o armazenamento de carbono avança como um megaprojeto inovador, consolidando o Reino Unido como um dos principais polos globais de captura e armazenamento de CO₂, e pavimentando o caminho para uma economia mais sustentável e de baixo carbono.

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Rafaela Fabris

Fala sobre inovação, energia renováveis, petróleo e gás. Com mais de 1.200 artigos publicados no CPG, atualiza diariamente sobre oportunidades no mercado de trabalho brasileiro.

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