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Arábia Saudita revela Pangeos, a CIDADE FLUTUANTE de 8 bilhões de dólares que já empregou mais de 80 mil trabalhadores e promete ser um ícone arquitetônico

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 04/02/2024 às 18:41
Pangeos, a CIDADE FLUTUANTE de 8 bilhões de dólares que já empregou mais de 80 mil trabalhadores promete ser um ícone arquitetônico
Foto: Divulgação

A Arábia Saudita surpreende novamente ao revelar a Pangeos, uma inovadora cidade flutuante tecnológica, prometendo estabelecer novos padrões em engenharia e sustentabilidade.

A Arábia Saudita, já conhecida por seus projetos arrojados como The Line, uma cidade tecnológica avançada, e um vasto complexo hoteleiro, agora apresenta Pangeos. Este projeto ambicioso envolve a construção de uma imensa cidade flutuante, inspirada na forma de uma tartaruga. Com um investimento superior a 8 bilhões de dólares, Pangeos promete ser um marco em luxo e tecnologia, redefinindo os conceitos de urbanismo e sustentabilidade.

Saiba quem está por trás do projeto Pangeos

Há alguns meses, o mundo ficou maravilhado ao descobrir um novo projeto que a Arábia Saudita poderia acolher. Batizado de Pangeos, seu nome vem de Pangeia, um supercontinente que existiu há milhões de anos e que era composto por quase toda a superfície terrestre.

Com o objetivo de acomodar 60.000 pessoas, esta cidade flutuante deverá contar com hotéis, cassinos, shopping centers e até um porto marítimo. Embora o projeto da cidade tecnológica deva ser construído na Arábia Saudita, a ideia vem da Itália.

A empresa por trás desse projeto incrível, a Lazzarini, é formada por uma equipe de designers especialistas no design exclusivo de iates e automóveis de luxo. Seu objetivo é vincular esses dois aspectos ao design e à arquitetura.

Na criação dos seus projetos muitas vezes é destacado o uso de tecnologias avançadas. Podemos, por exemplo, falar do conceito de superIate voador movido a hélio que o estúdio chamou de Air Yacht. A Lazzarini oferece o desenvolvimento completo do seu projeto desde a concepção até a engenharia.

O estúdio já se destacou diversas vezes pelos seus conceitos ambiciosos e A Cidade Flutuante, Pangeos não é o único projeto incrível da empresa. Quando estiver concluída, Pangeos seria uma das maiores estruturas flutuantes já construídas com comprimento de 550 m e 600 m de altura.

Obras da cidade flutuante tiveram inicio em 2033

A nova cidade tecnológica terá 19 vilas privadas e 64 apartamentos em cada uma das alas. Para efeito de comparação, hoje, o maior Iate já construído é o Azzam, que mede 180 m de comprimento e possui capacidade prevista para 60.000 pessoas. Pangeos seria uma verdadeira cidade tecnológica sobre as águas com todas as comodidades e infraestrutura necessárias para suportar tal população.

As obras devem começar em 2033 e durar 8 anos. Apelidada de a cidade flutuante de amanhã, o custo total seria de 8 bilhões de dólares. O empreendimento será equipado com nove motores elétricos supercondutores, cada um tendo uma potência de 16.800 cavalos.

Além disso, pretende aproveitar a força das ondas usando as suas asas para gerar energia renovável. Também está prevista a instalação de painéis solares na cobertura do Pangeos, que abastecerão toda a cidade flutuante com energia renovável.

Desafios a serem superados para a construção da cidade tecnológica

O estúdio gostaria que a Arábia Saudita sediasse a cidade tecnológica, dando um cenário e logística perfeitos. O estaleiro ficaria na Arábia Saudita, mais precisamente no porto Abdullah, cerca de 130 km ao norte de Jeddah, onde o estúdio gostaria de ver sua criação construída.

Mesmo que o projeto pretenda ser sustentável utilizando as tecnologias mais recentes e não emitindo CO2, vários problemas são destacados e divide opiniões. Há pessoas contra este projeto, salientando incompatibilidade com as preocupações atuais sobre o clima.

A sua construção exigiria a instalação de uma barragem circular e a secagem de cerca de 1 km² de mar. Além disso, uma estrutura tão grande poderia ter um impacto devastador na ecologia, em particular, na fauna marinha, o que poderia causar danos irreversíveis. Alguns ativistas pedem então que o considere se o projeto é realmente útil, porém o estúdio não desiste e para financiar o seu projeto, as propriedades virtuais da Pangeos estão atualmente disponíveis para potenciais compradores.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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