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Após problemas em um FPSO operado pela Enauta no Brasil, a produção finalmente foi reativada no terceiro poço

Escrito por Paulo S. Nogueira
Publicado em 11/01/2024 às 06:59
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Retorno da produção do terceiro poço brasileiro – FOTO: ©2024 OFF Shore Energy

A Enauta reinicia produção em poço offshore no Brasil com sistema elétrico bombeamento submarino e FPSO Petrojarl I.

A empresa brasileira de petróleo e gás, Enauta, retomou a produção de um novo poço em um campo offshore no Brasil.

Após problemas no sistema elétrico de bombeamento submarino adotado para o FPSO Petrojarl I, a Enauta parou temporariamente a produção do campo de Atlanta em julho 2023. Após a reinstalação do equipamento de bombeamento submarino em um dos poços, a produção foi reativada em 5 de novembro, com a vazão do poço nº 5 controlada em 12.000 bbl/dia, abaixo da capacidade máxima de mais de 15.000 bbl/dia, devido às limitações do FPSO.

Ampliação da Produção do Poço Nº 4 e Retomada da Operação do Poço Nº 2

Embora a produção do poço número 4 foi reiniciada em 2 de dezembro, com uma vazão estimada acima da média de 6.000 bbl/dia, previa-se que o terceiro poço voltasse a operar dentro de 30 dias. De acordo com a Enauta, o poço número 2 entrou em funcionamento em 1º de janeiro de 2024.

Atualmente, o poço está passando pelas fases finais de estabilização. Com o FPSO atingindo sua capacidade máxima com três poços em operação, a produção do campo de Atlanta, registrada até 9 de janeiro, foi de 21,2 mil bbl/dia.

Substituição do FPSO Petrojarl I pelo FPSO Atlanta

Além disso, a empresa brasileira está em processo de troca do FPSO Petrojarl I pelo FPSO Atlanta, adquirido para o Full Development System (FDS) de Atlanta) em 2022. Para isso, a cerimônia de nomeação do FPSO Atlanta foi realizada no estaleiro Dubai Drydocks World em 13 de dezembro de 2023.

A Enauta afirma que a cerimônia de nomeação marcou a etapa quase final da planta industrial da embarcação e o começo de sua fase de comissionamento. O primeiro óleo do FPSO Atlanta está previsto para agosto de 2024, inicialmente com seis poços, chegando a dez poços em 2029, de acordo com seu cronograma de desenvolvimento no momento da aprovação do projeto.

Localizado no bloco BS-4, na Bacia de Santos, em lâmina d’água de 1.500 metros, o campo de Atlanta é operado pela Enauta Energia, subsidiária integral da empresa, que também detém 100% de participação neste ativo. O campo produz desde 2018.

A Enauta está trabalhando na expansão de seu portfólio. Como resultado, a empresa brasileira recentemente assinou um contrato com a Petrobras para aquisição de campos de petróleo e gás na Bacia de Santos e infraestrutura de gasodutos de gás natural. A empresa também formalizou contrato para aquisição do FPSO Cidade de Santos, que opera nos campos de Uruguá e Tambaú.

Além disso, a Enauta deu início a adquirir a totalidade da participação detida pela QatarEnergy Brasil nos campos petrolíferos de Abalone, Ostra e Argonauta, que compõem o Parque das Conchas.

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Paulo S. Nogueira

Criador e divulgador de conteúdo na área do petróleo, gás, offshore, renováveis, mineração, economia tecnologia, construção e outros setores da energia.

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