A Petrobras (Petr4) planeja muitas mudanças em seu horizonte, com o destaque para a troca dos comandos da companhia: entra Jean Paul Prates e sai Caio Paes Andrade. Ainda há receios sobre essa mudança, mas no que depender apenas da estatal, os saldos serão positivos.
Recentemente, foi divulgado os dados de produção em 2022. Conforme sinalizado para o mercado ainda em janeiro do ano anterior, cumpriu todas as suas metas operacionais, com um destaque ainda maior para as métricas de produção.
No total, foram produzidos 2,684 milhões de barris de óleo, se comparado, equivale a um por dia, esse foi um número que ficou acima da meta de 2,6 milhões de boed. Mesmo assim, o resultado final de 2022 ficou no padrão, dentro das margens de erro divulgadas pela Petrobras, que era de cerca de 4%.
Essa foi uma situação semelhante com outras métricas de produção, como a comercial, que teve seu total 2,3 milhões de boed, 2,7% acima da meta, de 2,3 milhões. Já a produção de óleo foi de 2,154 milhões de barris por dia (bpd), 2,6% maior que a estimada de 2,1 milhões.
- É oficial: a Novonor decidiu mexer suas peças no tabuleiro petroquímico e traz ninguém menos que o ex-Ocyan para assumir o comando da Braskem
- PetroReconcavo surpreende o mercado com mega investimento de R$ 340 milhões em nova planta de gás natural na Bahia — Capacidade promete revolucionar o setor energético do Nordeste!
- Washington em alerta! Exportações de petróleo da Rússia para o Brasil explodem para o surpreendente valor de R$ 40,3 bilhões em 2024,
- Petrobras suspende operações do FPSO Cidade de Santos: milhões perdidos e impacto na produção de petróleo e gás no Brasil!
Petrobras: novas plataformas
A Petrobras (Petr4) viu outras duas plataformas entrarem na fase de operação ao longo do ano anterior, o FPSO Guanabara – um navio que explora, faz o escoamento de petróleo e gás natural e armazena – essa foi a primeira unidade fixa do campo de Mero, localizada no Pré-sal da bacia de santos (SP) que, começou a funcionar em abril.
Logo no mês de dezembro, foi a vez da P-71 que iniciou suas operações no campo de Itaipu, localizado no pré-sal da bacia de Campos (RJ) – Essa plataforma só começaria a funcionar no ano atual de 2023, mas começou um pouco antes.
Além disso, a Petrobras informou que, ao longo do ano anterior, foi alcançada a capacidade máxima de produção de óleo, vindo das plataformas P-68, nos campos de Berbigão e Sururu, e do FPSO Carioca, no campo de Sépia – todas essas instalações estão no pré-sal da bacia em Santos.
No FPSO Carioca, houve um novo recorde mensal de produção de uma plataforma do pré-sal: foram 174 mil bps em novembro. Outro recorde foi também registrado na plataforma P-70, nesse feito, um único poço produziu cerca de 56,5 mil bpd também em novembro.
“Os recordes demonstram excelente desempenho operacional em ativos de classe mundial em águas profundas e ultraprofundas, onde a Petrobras detém conhecimento técnico reconhecido internacionalmente”, afirma a estatal, em um comunicado.
A renovação da Bacia de Santos
Outro destaque operacional importante da Petrobras (Petr4) no ano, fala a respeito da renovação da bacia de Campos, feito isso com a entrada de operações de mais 10 novos poços produtores e mais outros quatro poços injetores, o que amplia ainda mais o potencial de produção da área de 94 mil bpd.
“Estes resultados reforçam o compromisso da Petrobras com os investidores e a Sociedade Brasileira e só foram possíveis granças ao esforço de toda a cadeia do segmento de exploração e produção e pela gestão ativa da carteira de projetos da Petrobras”, afirma a empresa.