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Além da inflação: PA, BA, PE, SP e SC apresentam as maiores altas de crescimento industrial de julho enquanto demais estados apresentam “recuo intenso de produção”

9 de agosto de 2022 às 10:44
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Além da inflação: PA, BA, PE, SP e SC apresentam as maiores altas de crescimento industrial de julho enquanto demais estados apresentam "recuo intenso de produção"
Fonte da imagem: Pixabay

A inflação alta é um dos fatores que desencadeiam na estagnação industrial. Apesar da deflação enfrentada no mês de julho, o acumulado do IPCA ainda está em dois dígitos, por volta de 10,07%. A deflação de julho foi maior que a tida em 1998.  Isso refletiu diretamente no crescimento industrial.

Nesta  terça-feira, 09 de agosto, o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, anunciou um levantamento realizado pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional) que mostra que mais de um terço de todos os estados apresentaram queda na produção e crescimento industrial, sendo alguns deles acima da média nacional, que também caiu. Enquanto isso, o Pará (PA)  foi líder em produção, seguido pela Bahia (BA), Pernambuco (PE), São Paulo (SP) e, por fim, Santa Catarina (SC), que quase se manteve estagnada com alta de apenas 0,2%. Os impactos da inflação caíram sobre as empresas.

O índice nacional teve um recuo, em julho, de 0,4%, após quatro meses de alta. A maior queda aconteceu no estado do Mato Grosso (MT), que apresentou variação negativa de ao menos 2,8%. Em segundo lugar esteve o estado do Rio de Janeiro (RJ), que apresentou variação de 2,4% e, por fim, o Espírito Santo (ES) com baixa de 2,3%. Outros estados e regiões que apresentaram resultados abaixo do esperado foram: 

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  • Amazonas (AM), que caiu cerca de -1,6% em sua produtividade industrial
  •  Ceará (CE), que caiu cerca de -1,4% em sua produtividade industrial
  • Região Nordeste, que caiu cerca de -0,6%  em sua produtividade industrial 
  • Rio Grande do Sul (RS), que caiu cerca de -0,5%  em sua produtividade industrial

Pará (PA) teve alta na produtividade industrial de ao menos 9,8% após ter decaído mais de 13%

O Pará (PA) foi um dos destaques do mês de julho, que apresentou uma baixa de 13% em maio e conseguiu se recuperar após dois meses, apresentando alta de 9,8%. Após  este estado, pode-se citar os demais que também aumentaram a sua produtividade: 

  • Bahia (BA), que aumentou a produtividade industrial em cerca de 2,4%
  • Pernambuco (PE), que aumentou a produtividade industrial em cerca de 1%
  • São Paulo (SP),  que aumentou a produtividade industrial em cerca de 0,8% 
  • Santa Catarina (SC),  que aumentou a produtividade industrial em cerca de 0,2%. 

Rio de Janeiro (RJ) apresenta acumulado negativo consecutivo pelo segundo mês

Enquanto os demais estados apresentam taxas de alta e queda alternadas, o Rio de Janeiro (RJ) apresenta a sua segunda baixa consecutiva no mês de julho, em que acumulou uma perda de 6,8% de toda a sua produtividade industrial. Apesar disso, atualmente, o estado vem se tornando referência nas contratações offshore, ou seja, para atuar fora da costa, principalmente na cidade de Macaé. 

Enquanto alguns estados se mantém estagnados, inflação também devora a construção civil 

O acumulado da inflação para o setor de construção civil de janeiro até o mês de julho chega a 9,11%. Ou seja, não é somente as indústrias que estão enfrentando problemas com os aumento dos preços: agora, quase metade do valor gasto com metro quadrado  é destinado para a mão de obra de profissionais que atuam no setor. 

Mais sobre a pesquisa da PIM Regional e crescimento industrial

A PIM Regional  é uma pesquisa realizada desde o ano de 1970 que mostra sobre a produtividade a curto prazo das indústrias no Brasil e qual está sendo a sua alta de crescimento a partir de investimentos realizados em escala nacional. Mensalmente, trazem dados sobre vários estados brasileiros que contam com ao menos 1% de toda a capacidade industrial nacional, agrupando 14 federações.  

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