Ambientes de obras exigem atenção redobrada no combate à dengue, com ações diárias para eliminar focos de água parada e proteger trabalhadores contra o Aedes aegypti
A construção civil enfrenta um desafio que vai além dos prazos e materiais. O combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, virou uma preocupação urgente nos canteiros de obras.
O ambiente das construções favorece o acúmulo de água parada, local ideal para a proliferação do mosquito. Por isso, é essencial que todos os profissionais estejam atentos e engajados na prevenção.
A principal recomendação é eliminar qualquer possibilidade de água parada. O mosquito pode se desenvolver em recipientes pequenos, como tampinhas, até grandes reservatórios. Locais como carrinhos de mão, lajes, betoneiras, fossos de elevadores e lonas também devem ser verificados constantemente.
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Outra medida fundamental é manter todos os recipientes limpos e tampados. Os ovos do Aedes aegypti podem sobreviver por mais de um ano e eclodir quando tiverem contato com a água.
As inspeções precisam ser feitas diariamente, incluindo áreas da obra que não estejam em uso frequente. Também é importante que os trabalhadores recebam orientações nos Diálogos Diários de Segurança.
Além disso, deve-se observar o entorno da construção, como terrenos baldios e imóveis abandonados. Caso haja suspeita de criadouros, a prefeitura deve ser acionada.
Implementar programas de conscientização e treinar os colaboradores são ações indispensáveis para conter a ameaça. A prevenção começa no canteiro e depende de todos os envolvidos na obra.
Com informações de Arcos.MG.


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