Apesar da disparidade dos preços no Brasil, a Petrobras ainda consegue desbancar até 123 países, incluindo latinos e europeus quando se trata de valores de diesel e gasolina
Com o aumento sucessivo dos preços dos combustíveis em 2021 em refinarias da Petrobras, a impressão que fica é que a estatal é a grande vilã da historia, contudo, há mais de uma centena de países com valores de gasolina e diesel muito mais elevado que os praticados no Brasil, onde a política de reajuste é alinhado com o mercado internacional em US$ (DÓLAR AMERICANO).
“O alinhamento dos preços ao mercado internacional é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros refinadores, além da Petrobras. Este mesmo equilíbrio competitivo é responsável pelas reduções de preços quando a oferta cresce no mercado internacional, como ocorrido ao longo de 2020.” diz a estatal
Prevendo retaliações e protestos, principalmente do consumidor final, a Petrobras lançou nota à imprensa nesta quinta-feira(18) sobre o aumento dos combustíveis que acontecerá a partir do dia 19 de fevereiro junto com uma tabela de como é composta as porcentagens do valores da gasolina e do diesel até o posto. Veja o exemplo na imagem abaixo:
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Como é possível perceber na imagem acima, até o combustível chegue de fato ao tanque do consumidor final brasileiro, antes é necessário que ele passe por diversos impostos estaduais e federais, além de outros custos associados. Mas apesar dessas inúmeras barreiras tributárias, por mais incrível que possa parecer o Brasil ainda consegue ser mais competitivo do que vários países latinos e europeus.
O valor final do diesel e gasolina ao consumidor nacional está abaixo da média global
” Segundo pesquisa da Globalpetrolprices.com abrangendo 167 países, o preço médio da gasolina ao consumidor final no Brasil está 17% inferior à média global e ocupa a 56ª posição do ranking sendo, portanto, inferior aos preços observados em 111 países.”
“Para o diesel, em uma amostragem de 166 países, o preço final no Brasil está 28% inferior à média global e ocupa a 43ª posição do ranking, ou seja, inferior a 123 países.”
“Em ambos os casos, os preços médios no Brasil estão abaixo dos preços registrados no Chile, Argentina, Peru, Canadá, Alemanha, França e Itália.”