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A construção naval brasileira tem chances de arrematar obras de plataformas Petrobras a partir de 2021

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 01/01/2021 às 20:35
Petrobras construção naval plataformas 2021
Estaleiro EBR

Apesar das chances serem remotas, licitações de afretamento para as unidades P-78 e P-79 da Petrobras lançam um ar de esperança para armadores do Brasil

Dentre os principais pontos do plano estratégico da Petrobras, foco em seus recursos no pré-sal e otimização de receita é prioridade da estatal. Está última, como é de conhecimento de todos, acabou atingido diretamente a construção naval brasileira, já que as grandes obras para construção de plataformas FPSO são bem mais baratas no exterior (principalmente nos estaleiros do continente asiático).

Com as licitações para construção das unidades P-78 e P-79 lançadas em 2020 e em progresso, surge uma esperança que a Petrobras volte a olhar para a construção naval nacional, principalmente no tocante a geração de empregos, que é uma das principais demandas para aqueles que são profissionais restritos deste setor.

Diversificação de serviços, menos dependência da Petrobras

Em uma passado não tão longínquo, a construção naval brasileira era muito dependente de demandas da Petrobras. Hoje em dia, há vários projetos e inovações tecnológicas em curso. Alguns exemplos recentes:

P-78 e P-79 serão implementados no monstruoso campo de Búzios, hoje o ativo do pré-sal mais importante da Petrobras. Serão unidades de alta especificação e que estarão dentro do Projeto Básico de Referência, adotando novas tecnologias e compromisso da estatal com baixas emissões de carbono. A previsão é que estas plataformas entrem em operação em 2025.

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Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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