Apesar das chances serem remotas, licitações de afretamento para as unidades P-78 e P-79 da Petrobras lançam um ar de esperança para armadores do Brasil
Dentre os principais pontos do plano estratégico da Petrobras, foco em seus recursos no pré-sal e otimização de receita é prioridade da estatal. Está última, como é de conhecimento de todos, acabou atingido diretamente a construção naval brasileira, já que as grandes obras para construção de plataformas FPSO são bem mais baratas no exterior (principalmente nos estaleiros do continente asiático).
Com as licitações para construção das unidades P-78 e P-79 lançadas em 2020 e em progresso, surge uma esperança que a Petrobras volte a olhar para a construção naval nacional, principalmente no tocante a geração de empregos, que é uma das principais demandas para aqueles que são profissionais restritos deste setor.
Diversificação de serviços, menos dependência da Petrobras
Em uma passado não tão longínquo, a construção naval brasileira era muito dependente de demandas da Petrobras. Hoje em dia, há vários projetos e inovações tecnológicas em curso. Alguns exemplos recentes:
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- Histórico! Peru fecha acordo para fabricar parte do KF-21 e pode operar caça de 5ª geração antes de toda a América Latina!
- Com investimento superior a R$ 20 BILHÕES, nova fábrica de celulose no Brasil irá gerar 10 mil empregos durante obra e terá uma produção astronômica de 2,8 milhões de toneladas de celulose por ano!
- 05 profissões que garantem Green Card nos Estados Unidos: Farmacêuticos, Professores e trabalhadores da indústria são prioridades!
- Construção de mais 6 rebocadores no estaleiro Wilson Sons
- O programa de submarinos da Prosub da Marinha do Brasil
- Estaleiro Ecovix
- Projeto de Fragatas da Marinha em Itajaí
- Entre outros que vocês poderão acompanhar na seção Indústria Naval, Portos e Estaleiros do Portal CPG.
P-78 e P-79 serão implementados no monstruoso campo de Búzios, hoje o ativo do pré-sal mais importante da Petrobras. Serão unidades de alta especificação e que estarão dentro do Projeto Básico de Referência, adotando novas tecnologias e compromisso da estatal com baixas emissões de carbono. A previsão é que estas plataformas entrem em operação em 2025.