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A briga para receber R$ 1 bilhão da empreiteira Odebrecht

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 24/10/2019 às 10:49

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Odebrecht

Fundos estrangeiros disputam receber fundo bilionário da empreiteira brasileira Odebrecht, que caiu sobre escândalo de corrupção em 2017.

Um acordo sucroalcooleiro da Odebrecht tem sido atrasado pelos fundos Lone Star e Castlelake. Os fundos estrangeiros tem a expectativa de receber antes dos demais credores da Athos, créditos estimados em R$ 1 bilhão. A Odebrecht teve falência solicitada pela Caixa à Justiça neste mês de outbro.

O acordo sucroalcooleiro da companhia tem a estimativa de pagamento integral na ordem aproximada de R$ 8 bilhões e inclui demais credores bancários, inclusive o BB e o BNDES.

O governo sinalizou que não irá ajudar a Odebrecht, a reestruturar sua dívida e evitar a falência. Para o governo, a recuperação da empresa é uma “questão de mercado” que cabe às instituições financeiras resolver.

Fundo de Abu Dhabi negocia usina de álcool Atmos

O Mubadala está em conversas para adquirir a Atvos, a unidade de açúcar e álcool da Odebrecht, em uma transação que poderia resultar em injeção de capital na empresa, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.

O fundo soberano de Abu Dhabi está conversando com bancos credores, incluindo o Banco do Brasil e BNDES, que no total fizeram empréstimos de R$ 11 bilhões à Atvos, disseram as pessoas, pedindo para não serem identificadas, pois as conversas não são públicas.

O Mubadala não quis comentar. A Atvos também não comentou. A Atvos, que pediu recuperação judicial no dia 29 de maio, apresentou um plano de reestruturação aos credores no dia 7 de agosto.

Odebrecht: antiga parceira na mineração de diamantes

A Sociedade Mineira de Catoca, que é responsável pela extração de mais de 75% dos diamantes angolanos, antes contava com acionistas de quatro nações – de Angola, Rússia, China e Brasil.

A participação brasileira (16,4%) na Sociedade Mineira de Catoca foi vendida aos lados russo e angolano. O presidente do Conselho de Administração de Endiama ainda lamenta a saída brasileira da sociedade de mineração de diamantes, mas se mostra aberto a novas parcerias com o Brasil, primeiro país a reconhecer Angola depois de sua independência.

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Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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