Segundo o especialista, embora um trator consiga pulverizar cerca de 100 a 200 hectares por dia, é possível pulverizar cerca de 1.200 hectares por meio de aeronaves.
O ano agrícola 2022/2023 se inicia com a perspectiva de uma boa safra para o agronegócio brasileiro e, consequentemente, para a aviação agrícola, que vem ganhando importância no setor agrícola. A indústria da aviação agrícola, que teve início no país em 1947, é uma das principais proponentes do avanço tecnológico, principalmente nas áreas de controle de pragas, manejo de lavouras e otimização do tempo.
Embora a aviação agrícola não seja um fenômeno recente nas lavouras do país, está se tornando uma prática cada vez mais comum e rentável para o agronegócio nacional.
Brasil tem a segunda maior frota aérea agrícola do planeta
O Brasil, por exemplo, possui a segunda maior frota aérea agrícola do mundo, com 2.409 aeronaves, atrás apenas dos Estados Unidos, que possuem 3.600 aeronaves agrícolas. O levantamento também revela que Goiás possui a quarta maior frota de aeronaves agrícolas do país, com 295 equipamentos, atrás apenas do Mato Grosso, que possui a maior frota com mais de 600 aeronaves agrícolas, ou 24,67% da frota nacional.
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Rodrigo Neiva, empresário e um dos empresários responsáveis pela Antares Polo Aeronáutico, afirma que a aviação agrícola é fundamental para otimizar o tempo dos produtores.
“A aviação se destaca por vários motivos, entre eles: o trabalho de semeadura, aplicação de fertilizantes, pulverização para combater pragas em vastas lavouras; combate a incêndios florestais e, claro, otimização de tempo e logística que podem ser realizado através da aviação”, afirmou.
Aviões agrícolas são muito ais produtivos que tratores
Além disso, Rodrigo Neiva observa que, embora um trator possa tratar de 100 a 200 hectares por dia, é possível tratar 1.200 hectares por via aérea. “A rapidez com que áreas enormes podem ser tratadas em pouco tempo permite uma economia de tempo enorme. Por isso, afirmo que este é um instrumento vital na agricultura”, explicou.
Um consórcio de empresários goianos formado por seis empresas está construindo, na região metropolitana de Goiânia, a maior infraestrutura de aviação geral do Centro-Oeste e uma das maiores do Brasil.
O Antares Polo Aeronáutico terá como foco a chamada aviação geral, que inclui aviação executiva, serviços aeromédicos, transporte aéreo de cargas, aviação agrícola, voos regionais ou aviação regional e manutenção de aeronaves, com investimentos da ordem de R$ 100 milhões. “O projeto está dividido em cinco fases, sendo que a primeira está prevista para ser concluída em 2024, com aeroporto, área de embarque e desembarque e toda a infraestrutura dos hangares já pronta.
Rodrigo Neiva, incorporador e um dos Polo Antares Os fundadores da Aeronáutico, explicam que a missão da empresa é atender empresas de todas as áreas da aviação geral, inclusive a agroindústria, que se destaca em Goiás e em todo o Centro-Oeste.
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