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Com 316m de comprimento e 54m de largura, o gigante FPSO P-71, que gerou milhares de empregos no estaleiro de construção naval Jurong, segue rumo ao pré-sal para produzir 150 mil barris de petróleo por dia!

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 17/10/2022 às 20:19
Atualizado em 18/10/2022 às 07:26
naval - construção - empregos - petróleo - china - refino - preço
FPSO P-71 da Petrobras construido na China que também gerou milhares de empregos no Brasil segue rumo ao pré-sal = Imagem Petrobras

FPSO P-71 da Petrobras teve o casco construído na China e instalação dos módulos e integração feitas no estaleiro de construção naval Jurong.

Petrobras informou, em fato relevante na manhã deste dia (17/10), que o navio-plataforma P-71 saiu sábado (15) do estaleiro de construção naval Jurong Aracruz, no Espírito Santo, rumo ao campo de Itapu, no pré-sal da Bacia de Santos.

Lembrando que a construção da P-71 foi iniciada na China e finalizada em 03 de dezembro no país asiático. A instalação dos seus módulos e a integração foram feitos no EJA, onde gerou mais de 6 mil vagas de emprego.

P-71 entrará em operação em dezembro de 2022 e deve atingir o seu pico de produção até o final de 2023.

Projetada originalmente para o campo de Tupi, o gigante FPSO P-71 mede 316m de comprimento e 54m de largura. Sua entrega foi concluída com sucesso neste mês de outubro de 2022.

A unidade produzirá diariamente até 150 mil barris de óleo e até 6 milhões de metros cúbicos de gás. A capacidade de armazenamento da P-71 é de 1,6 milhão de barris de óleo e pode acomodar 160 pessoas.

A P-71 é uma plataforma do tipo FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo) e navegará até a Bacia de Santos para cumprir a próxima etapa do projeto, a sua ancoragem no campo, seguida da interligação aos dutos de produção da unidade (risers).

A P-71 entrará em operação em dezembro de 2022 e deve atingir o seu pico de produção até o final de 2023. A unidade pertence à Petrobras e será a última da série de Replicantes, também composta por P-66, P-67, P-68, P-69 e P-70. Essas unidades apresentam alta capacidade de produção, tecnologias avançadas de operação e redução de emissões, com o mesmo projeto de engenharia replicado.

Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas da indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal.

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