Criação de 21,2 mil vagas de emprego virão de R$ 11,16 bilhões de investimentos em 91 projetos contratados no leilão de energia A-6 ocorrido ontem, 18/10.
Negócios e vagas de emprego, essa relação nunca esteve tão bem representada como no atual momento de crise que estamos passando . O tão aguardado leilão de energia A-6, que o Click Petróleo e Gás anunciou aqui que tinha 26 projetos de termelétricas á gás natural inscritos, superou as expectativas e contratou no total 91 projetos que em muito contribuirão para a geração de energia que o Brasil tanto precisa para se desenvolver.
Os novos contratos demandarão investimentos de R$ 11,16 bilhões e criarão 21,2 mil vagas de empego diretas com o início das operações previsto pelo MME para começar em 2025.
Vale lembrar que a expectativa de contratação era algo em torno de 500 MW e 800 MW, bem abaixo dos quase 3 GW contratados e preço médio de R$ 176,09 por megawatt, abaixo 33,73% dos preços máximos definidos pela licitação.
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O secretário de Planejamento do Ministério de Minas e Energia, Reive Barros, comemorou o resultado do leilão e declarou: “Estamos hoje festejando, os analistas de mercado de energia até ontem estimavam um volume muito abaixo. Conseguimos uma compra quase duas, três vezes dos valores previstos”.
O secretário falou também que com este bom resultado obtido os próximos leilões tem tudo para repetir tal sucesso. “Nossa expectativa para 2020 é que se mantenha nesse patamar, até porque estamos hoje com reforma da Previdência ainda incompleta, reforma tributária por vir, reforma administrativa… em 2020 vamos estar com outro nível de situação no país. E aí não se trata de nenhum ufanismo, nenhuma visão mais otimista, é em cima dos dados de que dispomos”.
Os destaques
No destaque das empresas vencedoras, apareceram a brasileira Eneva, com a térmica Nova Venécia, de 92,2 megawatts; a francesa Voltalia, com ao menos dois parque solares, num total de 80 megawatts e a norueguesa Statfrakt, com projeto eólico de 75,6 megawatts,
Já em relação as fontes, as Usinas eólicas foram a fonte com maior volume negociado, com 1,04 gigawatt em capacidade, seguidas pelas termelétricas a gás, com 734 megawatts, e pelos parques solares, com 530 megawatts.
Em menor escala, mas também com papel de destaque o leilão de 18 de outubro também contratou 445 megawatts em usinas hídricas e cerca de 230 megawatts em térmicas a biomassa.