A rede de saúde, que já possui usinas solares no Ceará, pretende aumentar a utilização de energia solar nas suas unidades
A Dasa, uma das maiores redes de saúde integrada do Brasil, irá construir 17 novas usinas solares, com previsão de entrega ao longo do ano de 2022, a fim de atender às unidades da empresa no país com energia solar.
Atualmente, a parceria com a E1 Energias Renováveis já tem em funcionamento uma das primeiras usinas solares, instalada no Ceará. As demais usinas solares vão ser construídas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
Segundo o vice-presidente de Estratégia, Jurídico e ESG da Dasa, Sérgio Ricardo, nos últimos anos a empresa está cada vez mais em busca de inovações que contribuam com o Meio Ambiente e a construção dessas usinas solares faz parte do objetivo sustentável da Dasa.
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A rede de saúde tem apresentado um novo padrão de gestão que auxilia na sustentabilidade do setor em todos os aspectos, incluindo a construção das novas usinas solares. A Dasa possui como emblema, ser a saúde que as pessoas almejam e que o mundo necessita, através de um ecossistema que auxilie de maneira fluida, ativa e competente aos seus consumidores para uma saúde preditiva, preventiva e personalizada.
Brasil conquistou, em 2021, o 4º lugar de país que mais se desenvolveu em energia solar
De acordo com uma apuração feita pela Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), tendo como base os dados informados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e a recente publicação da Irena (Agência Internacional de Energias Renováveis), o Brasil foi o quarto país que mais alavancou na capacidade de energia solar no ano de 2021, mundialmente, atingindo 5,7 GW.
Para mais, o Brasil alcança também a 13ª colocação entre os países com capacidade de usinas solares instaladas mais elevada.
A energia solar situa-se com 15 GW no país, com mais de R$ 78,5 bilhões de acúmulos de investimentos, além da geração de mais de 450 mil desde o ano de 2012, fazendo com que o lançamento de 20,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de energia solar elétrica, produzida pelas usinas solares seja evitado.
Empresas investem em energia solar por assinatura que deixam a conta de energia elétrica mais barata
Com a conta de luz em alta durante a maior parte de 2021, devido à forte seca que se desenvolveu no Brasil no ano de 2021, o empresário Fredy Rodrigues, proprietário de duas padarias em Santos, no litoral de São Paulo, buscava uma alternativa para reduzir o gasto com energia elétrica.
“Fizemos o orçamento para instalar placas solares no telhado. Mas nosso imóvel não é próprio e o investimento seria muito alto”, comenta Rodrigues, dono das padarias.
Diante do custo do material para fazer os pães e o preço do aluguel impulsionados pela inflação e também os lucros em queda, devido às universidades e prédios comerciais fechados diante à pandemia, Fredy então conheceu a energia solar por assinatura.
Com a contratação do serviço de energia solar, ele tem economizado em média 12% por mês na conta de energia elétrica.
Diante da alta das contas de energia elétrica, algumas empresas encontraram uma oportunidade para oferecer um novo serviço aos consumidores do Brasil, a energia solar por assinatura.
Foi o caso, por exemplo, da empresa Sun Mobi, criada em 2016 para agir no setor, que atualmente atende 300 clientes em 27 municípios do Estado de São Paulo.
A Sun Mobi produz energia para a distribuidora e essa energia é comercializada no formato de créditos, que podem ser descontados em qualquer conta de luz, desde que na mesma área de licença da distribuidora”, explica um dos sócios da empresa, Alexandre Bueno.
Tendo como exemplo uma residência com consumo médio mensal de 200 quilowatt-hora mensal, (kWh/mês), na área de atuação da Cemig, distribuidora de energia elétrica que atua em Minas Gerais, adquire créditos de uma empresa de energia solar por assinatura que atue também na região da Cemig.
A empresa contratada insere na rede a energia solar produzida e os créditos são dissolvidos da conta do consumidor. No modelo, o consumidor não paga a bandeira tarifária, um benefício estabelecido pela Aneel para o estímulo da produção de energia limpa, produzida pelas usinas solares.