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Volkswagen coloca cerca de 2,2 mil funcionários em férias coletivas por falta de material para produção, no interior de São Paulo

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 08/06/2021 às 18:23
Volkswagen – São Paulo – férias coletivas
Logo da Volkswagem/ Fonte: Depositphotos

Ontem, a Volkswagen colocou mais de 2.000 funcionários da unidade de Taubaté, São Paulo, em férias coletivas por 10 dias

A Volkswagen colocou cerca de 2.200 funcionários em férias coletivas a partir de ontem, segunda-feira (07/06), em função da falta de semicondutores para a produção de veículos em Taubaté, no interior de São Paulo. De acordo com o Sindmetau (Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região), a paralisação vai se estender a dois turnos da planta por dez dias e acontece por falta de peças para a produção. Paralisação é a segunda em menos de um mês. Veja ainda: Volkswagen anuncia instalação da fábrica da Baterias Moura, no seu complexo industrial no RJ, para a produção do primeiro caminhão elétrico do Brasil!

Férias coletivas dos trabalhadores da unidade da Volkswagen em São Paulo

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região, as férias coletivas afetam trabalhadores dos dois turnos da planta no município. O Sindicato destacou que a unidade da Volkswagen em São Paulo enfrenta um período de falta de semicondutores para alimentar as linhas de montagem. Os componentes são responsáveis pela comunicação interna de equipamentos eletrônicos nos veículos.

Atualmente, a Volkswagen de Taubaté, no interior de São Paulo, produz os veículos Gol e Voyage. A fábrica também deve receber um novo ciclo de produtos com a implantação da plataforma MQB. Na data do anúncio das férias, a empresa informou que uma escassez significativa de semicondutores está levando a vários gargalos de fornecimento em muitas indústrias globalmente.

Comunicado sobre as férias coletivas no interior de São Paulo

Na última segunda-feira, um comunicado da Volkswagen afirmando que iria suspender, a partir do dia 7 de junho, as operações nas fabricas em São José dos Pinhais, no Paraná, e em Taubaté, em São Paulo, por falta de insumos, diz que “Isso também gerou problemas no abastecimento da indústria automotiva ao redor do mundo desde a virada do ano. O resultado são adaptações em toda a indústria na produção de automóveis, o que também afeta as marcas do Grupo Volkswagen.”

“Nos últimos meses, o time da Volkswagen do Brasil tem trabalhado intensamente e com sucesso, internamente e em parceria com a nossa matriz, para minimizar os efeitos da escassez de semicondutores para a produção em suas fábricas no Brasil. Até hoje, as nossas unidades no País não foram afetadas em maior escala. Entretanto, com o agravamento do cenário e com base na situação atual, presumimos que o fornecimento de semicondutores continuará a ser limitado ao longo das próximas semanas”, diz trecho do texto.

Leia ainda: Após Ford desistir do país, multinacional Volkswagen anuncia novo ciclo de investimentos e produção de veículos em fábrica de São Paulo

Pablo di Si, presidente executivo da multinacional Volkswagen na América Latina, anunciou em entrevista à Reuters, no dia 7 de maio, o compromisso de lançar um novo ciclo de investimentos no Brasil. Segundo o executivo, os detalhes do investimento serão divulgados no fim do ano pelo CEO Global do Grupo, Herbert Diess.

Segundo Pablo di Si, “definimos (o investimento) e já paramos a produção em nossa fábrica em Taubaté, em São Paulo, para preparar a nova plataforma”. O executivo não deu detalhes dos produtos, mas sabe-se que um deles é o Polo Track, novo modelo de acesso da marca no Brasil.

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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