Crise imobiliária no Canadá: país reduzirá mais de 20% da imigração em 2025. Viver no Canadá está cada dia mais complicado para estrangeiros. Entenda a crise no Canadá e outros detalhes.
Diante de uma opinião pública cada vez mais indecisa, o governo de Justin Trudeau decidiu reduzir temporariamente a cota de residentes permanentes no país em 21% a partir do próximo ano, após uma crise no Canadá. Está difícil cada vez mais difícil viver no Canadá e conforme o primeiro-ministro canadense o objetivo é estabilizar o crescimento demográfico. Segundo uma pesquisa, mais da metade dos canadenses acredita que os altos índices de imigração prejudicam a nação e gera uma crise imobiliária no Canadá.
Crise no Canadá pela alta de estrangeiros
Tradicionalmente visto como uma terra acolhedora para imigrantes, a crise imobiliária no Canadá fez com que o país anunciasse uma redução considerável de 21% na cota de residentes permanentes que receberá a partir de 2025.
Segundo o primeiro-ministro canadense, a imigração é fundamental para o futuro do país, mas deve ser controlada e sustentável, enfatizando que essa redução significa uma pausa no crescimento da população nos próximos dois anos.
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Essa medida, gerada pela crise no Canadá, acontece após várias rodadas de restrições com o objetivo de conter os níveis recordes de imigração, que levaram a população a mais de 41 milhões no começo do ano, muito acima dos cerca de 35 milhões de uma década atrás, dificultando cada dia mais viver no Canadá.
O Departamento de Imigração do Canadá havia anunciado anteriormente que planejava permitir que 500 mil novos residentes permanentes se estabelecessem no país em 2025 e 2026. Os novos números anunciados em outubro foram revisados para baixo, para 395 mil no próximo ano e 380 mil em 2026. O número para 2027 foi fixado em 365 mil.
Entenda melhor a crise no Canadá
Grande parte dos canadenses vê a imigração como um dos principais motivadores da crise imobiliária no Canadá. Esse mercado se caracteriza por uma baixa oferta de moradias acessíveis em um contexto de urbanização acelerada e ausência de esforços contundentes para atender a demanda por habitação, principalmente, em um cenário de imigração crescente.
Esses fatores se arrastam há décadas e foram agentes catalisadores para a especulação imobiliária na década de 70 nos grandes centros urbanos do país, alavancando os preços residenciais em cidades como Toronto e Vancouver, que chegaram a triplicar no final da década e hoje figuram se como um dos mercados imobiliários mais caros do continente americano, fazendo com que seja quase impossível viver no Canadá.
No contexto atual, o custo de vida do Canadá é o maior em décadas, com o preço médio de venda de uma casa girando em torno de 700 mil dólares e os custos com aluguel e hipotecas chegando a consumir 25% da renda das famílias, gerando uma crise imobiliária no Canadá.
Entenda os impactos da crise imobiliária no Canadá para as empresas
Para a Câmara de Comércio Canadense, essa redução é impactante para as empresas de todo o país, que consideram a imigração como um fator fundamental para o crescimento econômico e sua única fonte de crescimento da força de trabalho a curto prazo.
Donald Trump, que fez da imigração um tema central de sua campanha presidencial nos EUA, também reagiu ao anúncio, apontando que até Justin Trudeau quer fechar as fronteiras do Canadá, em referência ao seu próprio plano de regulamentar ainda mais a imigração nas fronteiras dos EUA.
No Canadá, o líder da oposição conservadora, Pierre Poilievre, afirma que Justin Trudeau destruiu o sistema de imigração e que a reviravolta de hoje é uma admissão de fracasso.