O navio movido a hidrogênio verde da Vestas visa reduzir uma alta quantidade de CO₂ lançado na atmosfera, ao longo de suas operações offshore capaz de mudar o cenário da indústria naval.
A Vestas lançou um projeto para verificar de que modo o primeiro navio de transferência de tripulação (CTV, na sigla em inglês) movido a hidrogênio verde do mundo poderá contribuir para que haja a redução das emissões de carbono, durante as suas operações offshore. Esse projeto foi desenvolvido em parceria com a Windcat Workboats, dona da maior frota à nível global de navios e embarcações que realizam operações offshore.
Saiba mais sobre o primeiro navio de transferência de tripulação
O CTV é alimentado por solução bicombustível (em inglês: bi-fuel vehicle é aquele que pode rodar com dois combustíveis) movida a hidrogênio juntamente a gasóleo marítimo. O hidrogênio combustível não possui carbono, mostrando que tem potencial de reduzir significativamente as emissões de dióxido de carbono (CO₂), com excelência.
Essa solução será lançada no dia 15 de julho deste ano e faz parte de um programa piloto no parque eólico Norther, no Mar do Norte belga. Em execução até o final deste ano, o programa visa ofertar a oportunidade para a Vestas explorar as abordagens que sejam mais escaláveis para incorporar esse hidrocarboneto dentro das configurações de suas operações offshore.
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O principal objetivo do teste será obter informações suficientes sobre as oportunidades e as limitações de navios movidos a hidrogênio verde em operações diárias.
Navio movido a hidrogênio desenvolvido pela Vestas pode ser a solução para redução de emissões de dióxido de carbono (CO₂) nas operações offshore
De acordo com Christian Venderby, vice-presidente executivo de Serviços da Vestas, as áreas de difícil descarbonização, como a do transporte marítimo, serão o que ele chamou de “fronteira final” na jornada mundial rumo à descarbonização.
Venderby destaca ainda que o hidrogênio verde é uma tecnologia essencial que a Vestas possa avançar durante esse caminho e é por isso que a Vestas está ansiosa para dar início aos testes de seu próprio potencial para reduzir as emissões de nossas operações offshore, ou seja, testar seu novo navio movido a hidrogênio.
O vice-presidente da Vestas também falou a respeito de uma aplicação mais ampla de tecnologias de descarbonização, para que seja de fato possível progredir com o apoio de líderes do setor marítima, finalizando sua fala enfatizando que é por isso que a Vestas tem tanto orgulho de conduzir esse projeto.
Potencial do navio movido a hidrogênio
As emissões de CO₂, comumente associadas às operações offshore, representam atualmente cerca de 1/3 das emissões de escopo 1 e 2 da Vestas. Devido a esse fato, se faz necessária a implantação de navios movidos a hidrogênio, para dar continuidade a jornada de sustentabilidade da Vestas.
O novo modelo CTV tem potencial para deixar de lançar em torno de 158 toneladas de CO₂ na atmosfera, sendo uma redução estimada em 37% do que é observado de um navio convencional. Essa economia será validada ao longo do projeto-piloto, explorando de que modo a solução poderá ser ampliada, se caso seja provado o impacto nas difusões de escopo 1 e 2 da Vestas.
Nos dias atuais, o navio da Vestas está sendo reconfigurado para ser abastecido principalmente por hidrogênio cinza, devido ao fato da falta de sua variante verde disponível nas quantidades necessárias para produção.
Através da realização de testes, a Vestas espera amadurecer um caminho fixo para o hidrogênio verde em suas operações offshore, podendo ser aproveitado quando ele atingir o nível de maturidade necessário.