Cerca de 4.000 litros de petróleo já foram retirados das praias no Ceará. É o segundo evento deste tipo somente em 2022 no estado
Praias do Nordeste estão sendo afetadas com manchas de petróleo cru. O episódio faz relembrar o desastre ambiental ocorrido em 2019. No sábado, já foram identificadas 64 praias do Ceará poluídas pelas manchas de óleo – é o segundo evento deste tipo somente em 2022 no estado.
Leia também
- Preço do petróleo pode disparar para 150 dólares por barril e a gasolina ficar ainda mais cara se as exportações de petróleo bruto da Rússia forem afetadas pelas tensões com a Ucrânia
- Investimento bilionário no Nordeste: 2W Energia recebe autorização da Aneel para iniciar as obras de construção de usinas e explorar a geração de energia eólica no Ceará
- Nordeste comemora investimentos de R$ 50 bi em energia eólica offshore: Servtec e Macquaire vão implantar cinco parques eólicos no mar do Brasil, o maior deles no Ceará
- Com 135 turbinas ativas, Parque Eólico Chafariz Neoenergia inicia operação no Nordeste gerando 467,77 MW de energia para abastecer 1 milhão de pessoas
- Neoenergia inicia montagem das 103 turbinas GE, de 125 metros de altura, o equivalente a um prédio de 40 andares, do seu maior parque eólico no Nordeste brasileiro
No último sábado (12/02), apenas 10 praias estavam próprias para banho em Fortaleza. As praias mais atingidas no Ceará são do trecho Leste, que engloba as praias do Futuro, Serviluz e Sabiaguaba, as quais estavam impróprias para uso.
Cerca de 4 mil litros de petróleo cru tinham sido retirados das praias neste final de semana. Para quem procura se refrescar, a maioria das praias limpas está nas porções central e oeste da capital.
-
A nova Reforma Tributária muda o rumo do petróleo e do gás no Brasil e coloca o país diante do maior desafio fiscal da década
-
Petrobras e Equinor vencem leilão no pré-sal da Bacia de Campos, arrematando bloco de Jaspe com maior lance do 3º Ciclo da Oferta Permanente e excedente recorde
-
Com mais de 5.500 km de extensão, 1,4 milhão de barris transportados por dia e ramificações que cruzam metade da Europa, este colosso subterrâneo é o maior oleoduto do mundo e um dos pilares estratégicos da economia russa
-
Entre o ouro negro e o verde da Amazônia: perfuração da Petrobras na Foz do Amazonas divide o Brasil e levanta a questão — progresso ou retrocesso às vésperas da COP30?
As manchas de petróleo nas praias do Nordeste remetem ao desastre ocorrido em 2019
As manchas de petróleo nas praias do Nordeste remetem ao desastre ocorrido em 2019, quando grandes volumes de petróleo cru chegaram a vastas áreas do litoral brasileiro, e que até os dias de hoje a Marinha não conseguiu apontar a origem nem encontrar os culpados pelos vazamentos.
De acordo com o jornal Folha, diferentemente do que aconteceu em 2019, a origem deste óleo é compatível com o produto explorado na costa brasileira. A constatação aponta para três hipóteses: vazamento natural de petróleo do fundo do mar, processo conhecido como exsudação; acidente em operação de perfuração de poços; ou acidente em navio de transporte de petróleo.
As manchas de petróleo em praias brasileiras tem se tornado recorrente. Em 2020, foram encontradas manchas de óleo em três praias de Pernambuco e duas de Alagoas. Em agosto do ano passado, manchas de petróleo apareceram em praias de Fernando de Noronha. Até o momento, a Marinha do Brasil não esclareceu a origem dos vazamentos, mas a principal hipótese informada à imprensa na ocasião apontava para descartes de navio.
Comentários fechados para esse artigo.
Mensagem exibida apenas para administradores.