Trabalhadores e aposentados demonstram preocupação com a proposta de Haddad para o salário mínimo em 2025, que pode ser menor que o esperado. Veja os detalhes do novo valor
Nesta quarta-feira, 27, Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, anunciou em cadeia nacional o seu pacote de cortes de gastos. A expectativa era de mudanças drásticas na política econômica, gerando um aumento histórico do preço do dólar. Se aprovado, o plano de Haddad terá mudanças na expectativa do salário mínimo em 2025.
Dentre muitas mudanças, a equipe econômica do governo Lula também anunciou uma nova fórmula para a correção do salário mínimo.
Em caso de aprovação pelo Congresso Nacional, amudança limitará os aumentos nos próximos anos, afetando diretamente o bolso dos de todos os trabalhadores e aposentados.
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Atualmente, o modelo em vigor prevê um salário mínimo de R$ 1.520,65 em 2025.
No entanto, com a nova proposta do governo federal, esse valor poderia cair para R$ 1.515. Afinal, qual o motivo da queda do salário mínimo em 2025? Explicamos.
Isso significa uma redução de cerca de R$ 6 no valor do salário, tanto para trabalhadores quanto para aposentados e beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Entenda as todas as mudanças do projeto
A proposta do governo altera a forma como o salário mínimo é ajustado anualmente.
Hoje, o reajuste considera a soma de dois fatores: a inflação, sendo ela medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e o crescimento do PIB dos dois anos anteriores. Para 2025, isso resultaria em um aumento de 7,71%, levando o salário mínimo a R$ 1.521.
Com a nova fórmula, o aumento real do salário mínimo seria limitado a 2,5% por ano.
Isso significa que, mesmo com um crescimento do PIB de 2,9% em 2023, o reajuste não ultrapassaria o limite de 2,5%. Com isso, o novo salário mínimo seria de R$ 1.515, uma diferença de R$ 6 em relação ao valor original.
Impacto no orçamento público do salário mínimo 2025
A mudança no salário mínimo também terá impacto nas finanças públicas. O governo estima uma economia de cerca de R$ 2 bilhões em 2025, já que cada R$ 1 de aumento no salário representa um gasto adicional de R$ 392 milhões. Esse valor é importante, pois o salário serve de base para aposentadorias e benefícios assistenciais, como o BPC.
Com isso, o governo busca controlar o crescimento das despesas obrigatórias, como as aposentadorias e os benefícios, que estão atrelados ao valor do salário mínimo. Essa medida faz parte do esforço para manter as finanças públicas equilibradas e dentro dos limites impostos pelo arcabouço fiscal.
Segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dário Durigan, se aprovada, a nova regra de Haddad para o salário mínimo seria válida até o ano de 2030.
“A regra geral do arcabouço é 0,6% a 2,5% real de crescimento ano a ano. O salário mínimo fica limitado a 0,6 e 2,5%. Na prática, o que nós teremos é, que em 2025 [por exemplo], o orçamento geral da União pode crescer real 2,5%. [Nesse caso] o salário mínimo, depois de atualizado o INPC, também cresceria algo em torno de 2,5%”, disse Dário Durigan.
Referência para milhões de brasileiros
O salário mínimo é uma referência importante para 59,3 milhões de brasileiros, de acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Além dos trabalhadores, ele também impacta aposentadorias e outros benefícios, refletindo no poder de compra e na economia do país.
Com a proposta de limitação no aumento do mínimo, o governo tenta garantir o equilíbrio das contas públicas, controlando o crescimento das despesas, como a Previdência e os investimentos em áreas essenciais, como saúde e educação.
A proposta de limitação do aumento do salário mínimo faz parte de um esforço do governo para controlar seus gastos.
Conforme a regra fiscal em vigor, as despesas do governo não podem crescer mais do que 2,5% ao ano acima da inflação. Essa limitação tem quer um aumento descontrolado nas despesas obrigatórias, preservando a saúde fiscal do país.
Primeiro plano de economia deve ser a exoneração de mais de 50% de cargos políticos encostados na verba pública, sem proporção de resultados e esforços benéficos a população. Uma redução no salário dessa categoria seria muito mais do que suficiente pra economizar na casa dos milhões aí também. Mas como nem um nem outro.. vamos pagando impostos cada vez maiores pra sustentar inúteis no governo.
Verdade, sem contar que trata-se de um direito adquirido com muitos anos de trabalho, e eles fazem a farra dando benefícios a quem nunca recolheu um mês sequer para previdência ou qualquer outro órgão.
Enquanto isso esses **** políticos conseguem aumentar os próprios salários quando querem , e quem realmente move a Cidade que é o trabalhador tem que ler uma 💩 de matéria dessa . R$1521 seria um rombo no orçamento???? R$ 40 , 50 ou 60 mil fora regalias tá tudo normal pra essa **** ? Lamentável 🤦🏾♂️