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Vale anuncia R$ 67 bilhões em Minas até 2030 com mineração sem barragens e meta de 10% da produção via reaproveitamento de rejeitos

Publicado em 04/09/2025 às 15:17
A Vale confirmou investimentos bilionários em Minas Gerais até 2030, priorizando mineração sem barragens, reaproveitamento de rejeitos e modernização de operações.
A Vale confirmou investimentos bilionários em Minas Gerais até 2030, priorizando mineração sem barragens, reaproveitamento de rejeitos e modernização de operações.
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A Vale confirmou investimentos bilionários em Minas Gerais até 2030, priorizando mineração sem barragens, reaproveitamento de rejeitos e modernização de operações.

A Vale anunciou que irá investir R$ 67 bilhões em Minas Gerais até 2030, em um plano que busca reduzir riscos ambientais, modernizar operações e ampliar a produção de minério de ferro com processos mais sustentáveis. O anúncio ocorreu durante a retomada da mina Capanema, em Ouro Preto (MG), paralisada há 22 anos e reativada com aporte de R$ 5,2 bilhões. Segundo a Vale, Capanema deve acrescentar 15 milhões de toneladas por ano à produção, ajudando a companhia a atingir a meta de 340–360 Mtpa em 2026. A IstoÉ Dinheiro destacou que esse movimento é central para a nova fase da mineradora.

A Vale busca recuperar credibilidade após as tragédias de Mariana (2015) e Brumadinho (2019).

Com operações sem barragens e mineração circular, a empresa pretende transformar sua imagem e fortalecer sua posição no mercado global de minério de ferro, conforme destacou a IstoÉ Dinheiro.

Operação sem barragens

A mina Capanema simboliza a mudança de postura da Vale.

O processamento do minério será realizado sem uso de água e sem geração de rejeitos, eliminando o risco de rompimentos.

A meta é reduzir o uso de barragens em Minas Gerais de 30% para 20% até 2030, segundo a IstoÉ Dinheiro.

Esse avanço é uma resposta direta às pressões da sociedade e às exigências regulatórias.

A Vale afirma já ter concluído 60% do programa de descaracterização de barragens a montante iniciado em 2019, mantendo obras em andamento em 8 das 13 estruturas restantes.

Plano Visão Vale 2030

Os investimentos fazem parte do programa estratégico “Visão Vale 2030”, que inclui:

  • Filtragem e empilhamento a seco de rejeitos
  • Reaproveitamento de estéril e rejeitos na mineração circular
  • Modernização de cinco complexos operacionais em Minas Gerais
  • Gestão de estruturas geotécnicas e renovação de frota conectada

Para o presidente da Vale, Gustavo Pimenta, Capanema representa a nova fase da mineração no Estado, baseada em segurança e tecnologia.

Já o vice-presidente Rogério Nogueira reforçou que o pellet feed de alto teor será diferencial competitivo.

A IstoÉ Dinheiro ressaltou que essa estratégia é essencial para garantir participação da empresa em rotas de aço com menor emissão de carbono.

Mineração circular e produção sustentável

A Vale intensificou, desde 2020, o reaproveitamento de minério de ferro em pilhas de estéril e barragens em descaracterização.

Apenas no primeiro semestre de 2025, foram 9 milhões de toneladas produzidas dessa forma, aumento de 14% sobre 2024.

A meta da Vale é atingir 10% da produção total via reaproveitamento de rejeitos até 2030, com Minas Gerais responsável por 80% desse volume.

Segundo a IstoÉ Dinheiro, esse modelo de mineração circular é considerado peça-chave para reduzir custos, riscos ambientais e reforçar a imagem da companhia em critérios ESG.

Estratégia global da Vale

No mercado internacional, a Vale aposta no fornecimento de minério de alto teor, essencial para siderurgias que buscam rotas de produção com menor emissão de gases de efeito estufa.

A mina Capanema, com seus 15 milhões de toneladas anuais, será decisiva para sustentar a meta de produção e consolidar a competitividade da empresa.

Com os R$ 67 bilhões em investimentos, a Vale tenta unir reputação, segurança e eficiência em um ciclo de mineração mais moderno.

A IstoÉ Dinheiro ressaltou que o pacote coloca Minas Gerais como centro da transformação da empresa e como vitrine do modelo sustentável.

A Vale projeta uma transformação profunda em suas operações em Minas Gerais, com foco em mineração sem barragens, reaproveitamento de rejeitos e produção de alto teor.

Se cumprir as metas do Visão Vale 2030, a empresa poderá alinhar segurança operacional, sustentabilidade e competitividade global.

E você, acredita que a Vale está realmente mudando sua forma de operar ou enxerga apenas um movimento de imagem?

Essa estratégia pode impactar o mercado e a sociedade? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir quem vive isso na prática.

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Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

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