A mineradora global de minério de ferro, cobre e níquel, Vale, anunciou o projeto Sol do Cerrado para geração de energia solar no município de Jaíba, em Minas Gerais.
O projeto de energia solar em Minas Gerais é uma importante contribuição para o protagonismo da Vale na transição para uma mineração neutra em carbono, gerando energia renovável e competitiva para as operações da Vale e de suas afiliadas. O projeto contempla a construção de uma usina fotovoltaica, incluindo 17 subparques que totalizam uma capacidade instalada de 766 megawatts pico (MWp).
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Investimentos em energia solar
O projeto da Vale em Minas Gerais inclui a implantação de subestação elevadora, linha de transmissão e bay de conexão na SE Jaíba 230 kV, com contratos firmados para conexão ao Sistema Interligado Nacional Brasileiro.
Com investimentos da ordem de R$ 500 milhões para sua implantação, devido à sua localização e abrangência, o Projeto de energia solar é elegível a linhas de financiamento sustentáveis. “O investimento é uma alternativa estratégica que, além de ajudar a atingir as metas de sustentabilidade e competitividade, proporcionará uma redução de aproximadamente R $ 70 milhões por ano nos custos de energia elétrica.” – afirma ceo em entrevista.
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Projeto da Vale em Minas Gerais com previsão de entrega para 2022
O projeto de energia solar da Vale que começa em Minas Gerais, com entrada em operação no quarto trimestre de 2022, produzirá aproximadamente 193 megawatt (MWa) médios de energia por ano para as operações da Vale, correspondendo a 13% da demanda estimada da Vale em 2025.
Geração solar, localizada na região Sudeste região, também otimiza o perfil de geração do portfólio da Vale, que é baseado na geração hídrica. O projeto foi aprovado pelo Conselho de Administração da Vale e está sujeito às condições habituais de fechamento, incluindo a aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
O consumo de energia de fonte solar, 100% renovável, deve permitir a redução das emissões de escopo 2 da Vale em até 136.407 tCO2e / ano, desde o início das operações do Sol do Cerrado, uma importante contribuição para o médio e metas de sustentabilidade de longo prazo, em especial à meta de redução de 33% das emissões dos escopos 1 e 2 da Vale até 2030, em linha com o Acordo de Paris; e para a neutralidade de carbono em 2050.