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Uso do gás (GNV ou Biometano) como combustível veio para salvar o bolso do consumidor e se torna melhor alternativa para substituir a gasolina e o diesel nos veículos leves e pesados, além de diminuir a poluição

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 17/02/2022 às 09:51
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Fila de carros para abastecer em posto de combustível / Fonte: Reprodução – Google

Mercado dos veículos movidos a gás cresce no Brasil: combustíveis alternativos vêm para salvar o bolso do consumidor, que sofre com disparadas constantes nos preços da gasolina e do diesel

O uso do gás (GNV ou Biometano) como combustível nos veículos leves e pesados é uma das soluções encontradas como alternativa ao uso de gasolina e diesel com o intuito de diminuir a poluição e também para quem quer aliviar o bolso com as disparadas constantes nos preços dos combustíveis.

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No Rio de Janeiro, é comum o uso do GNV em veículos de passeio, sendo uma solução baseada no custo x benefício do produto e que atualmente ajuda a combater os GEE (gases de efeito estufa).

Através da Governança Ambiental (ESG) as empresas vêm exigindo do mercado um comportamento “ambientalmente correto”. Pensando nisso, como uma alternativa ao diesel e à gasolina, é possível observar alguns caminhões e máquinas agrícolas movidos a gás. Essa tecnologia, que utiliza motores ciclo Otto, permite o uso tanto do GNV (combustível fóssil, porém, menos poluente) quanto do Biometano (gás obtido por fermentação anaeróbica de material orgânico). No gráfico abaixo, é possível ver a evolução de veículos pesados movidos a gás no ano de 2021.

Imagem / Carcon Automotive

As empresas que optaram por esse nicho de mercado estão apostando que:

  • O Gás será um elemento de transição até a eletrificação;
  • A substituição do GNV por Biometano em locais pontuais pode ser um nicho de mercado para, por exemplo, as usinas de cana de açúcar, que utilizam o bagaço da cana e a vinhaça para a produção do biometano, e então alimentam suas frotas;
  • Antecipar-se no processo de diminuição da emissão de poluentes fazendo com que sejam associadas a Empresas “Verdes”, que se preocupam com o meio ambiente.

Vale ressaltar que os veículos pesados que vemos circulando na frota com essa tecnologia já foram desenvolvidos na Europa e atendem à norma EURO VI (que se tornará vigente, no Brasil, em 2023). Segundo especialistas, o veículo que possui a tecnologia do motor a gás de fábrica é 100% confiável com relação às normas de emissões. Entretanto, veículos que fizerem adaptações devem realizá-las em empresas especializadas, com o intuito de certificar-se que a adaptação atenderá às normas de emissões.

Para que seja fomentado o uso desse combustível no Brasil, se fazem necessárias algumas ações, e entre elas destacamos as duas que mais geram debates:

  1. Infraestrutura para gasodutos,
  2. Incentivos fiscais para o preço do gás.

O potencial do Biometano no Brasil é muito grande e ainda pouco explorado, porém o mapeamento das possibilidades já foi levantado pelas associações do setor.

Hoje, o país desperdiça 100 milhões de m³ de metano renovável por dia, que equivalem a 35% da energia elétrica consumida no Brasil e 70% do diesel. Já o setor sucroenergético corresponde a 50% do potencial do biogás, que chega a 57,6 milhões de m³/dia (fonte: Abiogás).

A Carcon Automotive acompanha de perto a evolução dos combustíveis alternativos e oferece uma gama de estudos para quem estiver interessado em ingressar nesse mercado.

Preço do petróleo pode disparar para 150 dólares por barril e a gasolina ficar ainda mais cara se as exportações de petróleo bruto da Rússia forem afetadas pelas tensões com a Ucrânia

Segundo as projeções do JPMorgan, os preços do petróleo podem disparar para US$ 150 por barril se as exportações de petróleo bruto da Rússia forem afetadas pelas tensões com a Ucrânia. Um especialista em energia também garante que, se houvesse uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia, os preços do gás e do petróleo disparariam. O barril de petróleo excederia US$ 100 e, nos Estados Unidos, o galão de gasolina poderia chegar a US$ 4.

JPMorgan ressalta como uma potencial invasão da Ucrânia causaria amplos efeitos cascata, que seriam sentidos por consumidores cansados da inflação em todo o mundo. “Quaisquer interrupções nos fluxos de petróleo da Rússia, em um contexto de baixa capacidade não utilizada em outras regiões, poderiam facilmente enviar os preços do petróleo para US$ 120”, escreveu Natasha Kaneva, chefe de estratégia global de commodities do JPMorgan, no relatório publicado no final da última terça-feira.

Pico de US$ 91 no preço do barril do petróleo, que atingiu uma nova alta de sete anos na quarta-feira passada, aumentaria ainda mais os preços dos combustíveis na bomba.

O JPMorgan alertou que, se as exportações russas de petróleo forem cortadas pela metade, os preços do petróleo Brent provavelmente correriam para US$ 150 o barril. A maior alta de todos os tempos para os preços do petróleo foi estabelecida em julho de 2008, quando o Brent subiu para um recorde de US$ 147,50 o barril. Leia a matéria completa AQUI.

Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas da indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal.

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