Pesquisadores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) alcançam marco histórico com o desenvolvimento do nanossatélite Aldebaran-I, que será lançado ainda em março. Descubra sua importância e impacto na ciência espacial!
A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) está prestes a atingir um feito jamais visto em sua história com o lançamento de seu primeiro nanossatélite, chamado de Aldebaran-I. Desenvolvido por alunos e professores de Engenharia Aeroespacial com o financiamento da Agência Espacial Brasileira (AEB) e da Fundação Sousândrade (FSADU), o equipamento deve ser lançado neste mês de março, a partir do Centro Espacial da Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO).
Saiba o objetivo da missão do nanossatélite Aldebaran-I
O equipamento foi nomeado como uma referência à estrela mais brilhante da constelação Taurus, chamada de Aldebarã, e que está presente em canções de bumba meu boi e no imaginário da cultura popular maranhense.
O projeto do nanossatélite da Universidade Federal do Maranhão tem como objetivo aprimorar a segurança de embarcações do município de Raposa e monitorar focos de queimadas na região de Alcântara.
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A construção do Aldebaran-I é resultado de anos de pesquisa e dedicação de alunos e professores do curso de Engenharia Aeroespacial e foi desenvolvido dentro do Laboratório de Eletrônica e Sistemas Embarcados Espaciais (Labesee). A escolha do município da Raposa como local de estudo ocorreu devido à ocorrência de vários acidentes na região, incluindo um incidente trágico que envolveu um ex-aluno do projeto.
O professor explicou que, após o acidente, os pescadores conseguiram sobreviver utilizando pedaços do barco como botes improvisados e foram resgatados após informar a cooperativa sobre seu itinerário. Contudo, há também relatos de pescadores desaparecidos, e a falta de um sistema de localização complicou o resgate.
Entenda como o nanossatélite da UFMA funciona
O professor Luís Cláudio, um dos coordenadores do projeto, relatou a experiência das primeiras fases realizadas no município de Raposa, com foco na segurança dos pescadores locais.
Os pesquisadores da Universidade Federal do Maranhão entrevistaram os pescadores para entender seu ciclo de trabalho, condições das embarcações e segurança no mar. Durante a pesquisa, veio a ideia de desenvolver um equipamento de baixo custo e fácil instalação, que pudesse ser acoplado às pequenas embarcações de 5 metros.
O dispositivo, em caso de perigo, como capotamento ou naufrágio, enviaria um sinal ao nanossatélite, permitindo que a localização do barco fosse rastreada e comunicada ao sistema de resgate. A missão principal do Aldebaran-I da UFMA é servir como prova do conceito para localização e salvamento de pequenos barcos em situações de emergência no mar, especialmente na costa do Maranhão.
Além disso, o nanossatélite ajudará na prevenção de queimadas através da coleta de dados ambientais. Essas funcionalidades pensadas pela Universidade Federal do Maranhão são fundamentais para a região, contribuindo para a segurança marítima e a preservação ambiental.
Impactos sociais do nanossatélite da UFMA
Segundo o professor Carlos Brito, um dos coordenadores do projeto, o lançamento do Aldebaran-I representa não só um avanço em tecnologia, mas também um grande impacto social. Segundo Brito, o nanossatélite da Universidade Federal do Maranhão é uma missão social, um meio para o salvamento de pessoas que estão em barcos sem a infraestrutura adequada. Se elas se perderem não há solução. Desta forma, o projeto se torna essencial.
Em janeiro, o nanossatélite Aldebaran-I passou por seu último teste ambiental no Laboratório de Integração e Testes (LIT) do INPE, em São José dos Campos (SP). Nessa fase, o equipamento da UFMA foi submetido a testes de vibração, fundamentais para garantir que o equipamento aguente as condições extremas durante o lançamento.
Com a conclusão bem sucedida dos testes, o Aldebaran-I já está pronto para o lançamento. O sucesso da missão abrirá portas para futuras iniciativas espaciais no país e reforçará a posição do país no cenário.