O grupo indiano Essar, Grupo Ultra e a Sinopec estão de olho na refinaria da Petrobras no Paraná e atentas ao julgamento do STF sobre o pedido de suspensão da venda das unidades de refino da estatal
Três grandes empresas tanto brasileiras como estrangeiras disputam a compra da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), da Petrobras no Paraná, são elas: o conglomerado indiano Essar, o Grupo Ultra e a multinacional chinesa Sinopec. A Petrobras abriu uma nova rodada de negociações com os envolvidos para recebimento de novas propostas. Petrobras anuncia venda da unidade de fertilizantes Araucária Nitrogenados (ANSA), no estado do Paraná.
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As companhias estão atentas ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) do processo de julgamento de uma liminar solicitada em julho pelo Congresso para impedir a venda pela Petrobras de suas refinarias, com a petição citando as refinarias da Bahia (RLAM) e do Paraná (Repar). Os desdrobamentos do caso deve se extender até dia 25 de setembro.
A Petrobras defende sua posição dizendo que a venda de suas refinarias está sustentada na imposição do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Ao final do mês de julho, Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu parecer favorável à continuidade do processo de venda das refinarias da Petrobras.
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O grupo indiano Essar, que tem operações de exploração na Índia e refino e distribuição de combustível no Reino Unido, é um candidato a comprar a refinaria do Paraná, bem como o Grupo Ultra, companhia brasileira que atua nos setores de distribuição de combustíveis controlado pela Ipiranga e Raízen (da Shell e Cosan) e a multinacional chinesa Sinopec.
Venda das refinarias da Petrobras
A estatal segue com seu programa de desinvestimento no Brasil. A expectativa é que oito refinarias da Petrobras sejam vendidas até o ano que vem, de acordo com o acordo com o Cade. Juntas, as unidades têm 1,1 milhão de capacidade diária de processamento de petróleo, cerca de 50% do parque de refino do país.
A Petrobras também detém diversos de ativos à venda, como campos de petróleo e gás, gasodutos, termelétricas e distribuidoras de gás. Além disso, a petroleira já demonstrou seu interesse em se desvicular da exploração e produção de petróleo onshore e em águas rasas.