Em fevereiro, Petrobras vai retomar operação de transbordo de navios que foi suspensa desde 2014 no Porto do Pecém. Combustível chegará em navios grandes e será distribuído a embarcações menores, que farão o transporte para estados do Norte e Nordeste
Depois de seis anos, o Porto do Pecém, voltará a receber transbordo de navios da Petrobras carregados com combustível líquido para realizar operações de transbordo — modalidade conhecida como ship to ship (de navio para navio) — a partir de fevereiro próximo.
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Retomada de transbordo de navios da Petrobras no Porto do Pecém
A retomada do transbordo de navios da Petrobras de combustíveis no Porto do Pecém anunciada ontem (17) pelo governador Camilo Santana deve alavancar a arrecadação de impostos do Estado. A operação, que estava suspensa desde 2014 pela Petrobras, voltará a ocorrer em fevereiro do ano que vem e permitirá a distribuição de combustíveis de navios maiores para navios menores, que transportarão o combustível para outros estados do Norte e Nordeste.
“Nós conseguimos licenciar essa operação junto ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais) e a partir de fevereiro que vem, a Petrobras volta a realizar essa operação conosco”, afirmou Danilo Serpa, presidente do Complexo do Pecém (Cipp S/A).
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Preço ao consumidor
Ele afirma que a operação de transbordo da Petrobras no Porto do Pecém vai impactar a arrecadação do Estado, mas não deve influenciar no preço dos combustíveis ao consumidor no Ceará, porque a logística de transporte continua a mesma.
“O produto destinado aos postos é, foi e será feito pelo Porto de Fortaleza. É importante que se diga: a logística de abastecimento continuará sendo da mesma forma que já vem ocorrendo. Esse combustível não será descarregado no Porto do Pecém”, explica Iughetti.
“São navios maiores que vão chegar ao Brasil com combustível líquido e vão passar para navios menores levarem para estados das regiões Norte e Nordeste. É uma operação muito importante para o porto, porque, num mesmo berço, você atraca dois navios – o menor ao lado do maior”, detalhou Serpa. O secretário do Desenvolvimento Econômico do Ceará, Maia Júnior, e o presidente da Transpetro, Gustavo Raposo, também participaram do encontro.