Resultado da Licitação da Francesa Total deve sair em maio, embarcação será décima sétima deste tipo, a operar em águas brasileiras
A licitação para contratação de um PLSV para o campo de Lapa, promovida pela Total, está próxima de um fim.
Em maio o mercado saberá quem será o vencedor, mas conforme o Click Petróleo e Gás já divulgou aqui no nosso portal, a Technip foi anunciada hoje (09/04), como a vencedora para fornecer as linhas flexíveis.
O PLSV irá operar no campo de Lapa, no pré-sal da Bacia de Santos, por um período de cerca de um ano e a Total estaria terminando a análise das ofertas que recebeu em novembro do ano passado.
Em meados de janeiro, a Total solicitou aos prestadores de serviços offshore que apresentassem novos preços comerciais para esta licitação, o que acabou atrasando um pouco o processo.
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O campo de Lapa foi adquirido pela Total à Petrobras, em janeiro de 2018, por US$ 1,95 bilhão. Como majoritária na sociedade, pois detém 35%, a Total opera o campo, e tem como sócias as empresas Repsol-Sinopec, com 25% e a Petrobras com 10%.
A responsável pela extração do óleo é o FPSO Cidade de Caraguatatuba, cuja integração foi feita na Brasfels e pertence a Moedc e tem a capacidade de produzir 120 mil bopd e processar 5 milhões de m³/d de gás natural.
O campo de Lapa, segundo dados da ANP, produziu 29,7 mil boed em fevereiro, sendo 23,8 mil bopd e 934 mil m³/d de gás natural, sendo o quinto colocado no Brasil, em produção, atrás de Lula, Sapinhoá, Jubarte, Búzios e Mero.
O PLSV
Este tipo de embarcação é utilizado para lançamento de linhas flexíveis submarinas e conforme já informamos acima, a Technip venceu o contrato com a Total para fornecer tubos de gás lift e injeção de gás, além de acessórios associados para o campo de Lapa.
A Technip classificou a assinatura do contrato como “significativo”, que é onde contratos entre US$ 75 milhões e US$ 250 milhões se encaixam.
Segundo levantamento da Abeam (Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo), existem operando em águas brasileiras 16 PLSVs, seis operados pela Sapura; seis pela DOF/Norskan e quatro pela Subsea 7.
Outras duas embarcações, a Top Coral do Atlântico e Top Estrela do Mar, são classificadas pela Abeam, como MPSVs (barcos multipropósito) apesar de terem sido contratados pela Petrobras como PLSVs.