A empresa irá investir R$ 700 milhões na implantação da usina em Roraima, que já opera na produção de gás natural nos estados do Ceará e Maranhão
Na manhã desta quinta-feira, 05, a Eneva obteve da Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh) de Roraima a Licença de Instalação para construção da Usina Termelétrica de Gás Natural de Jaguatirica II, em Roraima, que terá capacidade instalada de 132,3 MW. Em 4 de junho foi anunciado o contrato assinado pela Techint com a Eneva para a execução do projeto da termoelétrica de Roraima, onde serão gerados mais de 1.500 empregos para a sua fase de implantação.
A usina foi uma das nove empresas vencedoras do leilão de sistema isolado realizado em 31 de maio pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e representou 44% do volume negociado.
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Durante a solenidade, o diretor da operadora privada de gás natural, Pedro Zinner, disse que esse é um avanço para o estado, que a partir de agora, terá a possibilidade de contar com outras fontes de energia elétrica, menos poluentes e com um preço mais baixo.
A energia fornecida pela empresa será proveniente da produção de gás natural, uma mistura de derivados de combustíveis fósseis.
A empresa irá investir R$ 700 milhões na implantação da usina, que, inclusive, já opera na produção de gás natural nos estados do Ceará e Maranhão.
O Contrato de Comercialização de Energia Elétrica e Potência nos Sistemas Isolados (CCESI) tem duração de 15 anos e a entrega da energia está prevista a partir de 28 de junho de 2021.
Para a construção da UTE, a companhia celebrou contrato de empreitada global, na modalidade full EPC, com empresa do grupo ítalo-argentino Techint.
A Eneva entregou notificação para início da implantação para a empresa em junho de 2019. O prazo de construção previsto no contrato EPC da usina é de até 24 meses, a partir da data do documento.
Quando pronta, a termelétrica precisará de cerca de 22 carretas de gás natural por dia se chamada a gerar sua capacidade máxima. Esses veículos percorrerão cerca de 1.000 quilômetros para conectar o campo de Azulão, que a Eneva adquiriu a Petrobras até a térmica em Roraima, que terá capacidade de tancagem correspondente a sete dias de operação.
A usina é totalmente flexível e o CVU está na casa de R$ 220/MWh, segundo informações da Eneva fornecidas à reportagem especial da Agência CanalEnergia publicada em 28 de junho.
“Quando pronta, será uma das primeiras usinas a ser despachada por ordem de mérito da região Norte quando o estado estiver conectado ao SIN”, disse à época o analista sênior de Regulação e Assuntos Governamentais da Eneva, Lucas Ribeiro.
Com 14 usinas, Mato Grosso é o 2º maior produtor de biodiesel do país