Temadre aumenta em 5% a movimentação de petróleo e derivados em 2024, destacando eficiência logística e segurança da navegação.
Em 2024, o Terminal Aquaviário de Madre de Deus (Temadre) alcançou novos patamares ao registrar um aumento de 5% na movimentação de petróleo e derivados. Este avanço significativo é atribuído a melhorias constantes na infra-estrutura e ao compromisso com a eficiência. Além disso, o terminal se consolidou como um elo crucial no abastecimento das regiões Norte e Nordeste do país, demonstrando sua capacidade de suprir a crescente demanda com eficiência logística.
O aprimoramento das operações no Temadre destacou a importância da logística avançada e das práticas operacionais seguras. Graças a essas melhorias, o tempo médio de carga e descarga foi reduzido, aumentando ainda mais a eficácia na movimentação de petróleo e derivados. Adicionalmente, destaque deve ser dado à integração de sistemas inteligentes que otimizaram o transporte de petróleo, garantindo uma operação fluida e alinhada com as melhores práticas de sustentabilidade. Essa evolução reflete um compromisso contínuo com a responsabilidade ambiental e a inovação tecnológica, elevando os padrões para terminais marítimos em todo o país.
Maior Eficiência Logística em 2024
No ano de 2024, a eficiência logística foi amplamente melhorada, resultando no maior volume de movimentação de petróleo e derivados, e ainda na diminuição notável no tempo de operação. O Temadre, em particular, foi destaque ao movimentar 24,5 milhões de metros cúbicos (m³) de petróleo e derivados, um incremento de 5% em relação a 2023, tudo isso em um Tempo de Estadia Total (TET) dos navios reduzido. Este indicador chave, o TET de 2024, demonstrou uma redução significativa de 24,6% comparado a 2022, o ano inicial da gestão Acelen, e uma diminuição de 16% em comparação ao ano anterior, 2023.
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Investimentos que Transformam Processos
Os avanços alcançados em eficiência logística refletem as melhorias contínuas implementadas nos processos da Acelen e os investimentos realizados no Temadre. Isso resultou em conquistas como maior pontualidade das entregas e otimização de custos, tornando a empresa mais competitiva e elevando a satisfação do cliente. Marcelo Mancini Stella, Vice-Presidente de Supply Chain da Acelen, enfatiza a importância da dragagem de manutenção do canal de acesso ao Temadre, que não ocorria há mais de duas décadas. Essa ação foi crucial para recuperar a profundidade operacional de navegação, aproximando-se dos 15,5 metros, permitindo assim a recepção de carregamentos maiores de petróleo.
Dragagem e Revitalização dos Ativos
A dragagem foi uma medida fundamental para aumentar o volume de movimentação de petróleo e derivados e contribuir para a redução do custo logístico. A Acelen destinou R$ 70 milhões para realizar essa dragagem, junto com R$ 74 milhões alocados na melhoria de ativos logísticos, que incluíram aprimoramentos na tancagem e na capacidade operacional. Esses investimentos não apenas trouxeram vantagens em termos de segurança da navegação e das pessoas, mas também beneficiaram o ambiente ao diminuir as emissões de CO2.
Recordes nos Terminais Terrestres
Nos Terminais Terrestres (TTs) de Jequié, Itabuna e Candeias, a movimentação de produtos também atingiu patamares inéditos em 2024. Foram entregues 1,487 milhões de metros cúbicos de derivados aos clientes, marcando o maior volume registrado na última década. Em relação a 2023, ocorreu um aumento de 16%, e comparado a 2022, que foi o primeiro ano da gestão Acelen na Refinaria de Mataripe, o crescimento foi de 43%. A movimentação de carga até esses terminais foi viabilizada pelos 669 km de dutos que constituem o ORSUB (Oleoduto do Recôncavo-Sul da Bahia).
Revitalização e Competitividade
Para Marcelo Mancini, os investimentos na revitalização dos ativos são sinônimos de incremento na confiabilidade das operações e proporcionam maior competitividade à companhia. A Refinaria de Mataripe, da Acelen, com 74 anos, se destaca entre as três principais e mais modernas refinarias da América Latina. A refinaria da Acelen se posiciona como a segunda maior do Brasil e a segunda maior exportadora da Bahia, detendo 14% da capacidade total de refino do país. Ela abastece 42% da região Nordeste e 80% do Estado da Bahia, além de responder por 17% do ICMS e 10% do PIB baiano.
Fonte: Imprensa TEMADRE