Um dos principais motivos que levou à Petrobras suspender a japonesa Modec das licitações foi um desembarque de emergência de profissionais, devido uma trinca no casco da plataforma, que gerou um vazamento de 1,2 mil litros de óleo
A multinacional de óleo e gás Modec já está liberada para participar das licitações da Petrobras. Chegou ao fim no último sábado (30/04), a suspensão do período de 13 meses, da japonesa, nas concorrências da Petrobras. Na época, a multinacional Modec foi punida pela estatal brasileira pela baixa performance nas operações de três FPSOs: Cidade do Rio de Janeiro, Cidade de Santos e Cidade de Niterói.
Um dos principais motivos que levou à Petrobras suspender a japonesa Modec das suas licitações, foram os problemas vividos no FPSO Cidade do Rio de Janeiro, localizada no campo de Espadarte. Em 2019, a plataforma sofreu um desembarque de emergência de profissionais, devido uma trinca no casco da unidade, que levou ao vazamento de 1,2 m³ de óleo residual (1,2 mil litros), na Bacia de Campos.
Apesar da suspensão da Modec em participar das licitações da Petrobras ter entrado em vigor no final de março do ano passado, a punição não trouxe impactos para os atuais contratos entre as gigantes do petróleo. Atualmente, a Modec está construindo dois navios-plataformas do tipo FPSO`s para a estatal, são eles Anita Garibaldi (Marlim) e Almirante Barroso (Búzios).
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A operação do FPSO Carioca (Sépia) teve início em agosto de 2021, e a empresa deve começar a operação do FPSO Guanabara (Mero) em junho deste ano.
De acordo com o portal da Petronect, a petroleira brasileira está com licitação para a contratação do FPSO P-80, que tem entrega de propostas prevista para o dia 16 de maio.
Petrobras é líder na operação de FPSOs no mundo e é a empresa que instalará o maior número de plataformas desse tipo nos próximos cinco anos; unidades serão instaladas no pré-sal e no pós-sal
Petrobras informou em fato relevante ao Mercado, que as recentes descobertas de petróleo no pré-sal, nas áreas de Alto de Cabo Frio Central e Aram, abrem um horizonte de novas oportunidades exploratórias para o Brasil. As descobertas são fruto da intensificação do esforço exploratório da petroleira brasileira, que programou investir US$ 5,5 bilhões nesse segmento nos próximos cinco anos. A afirmação é do gerente executivo de Estratégia da Petrobras, Eduardo Bordieri, que apresentou o painel “Petrobras perspectives on O&G double resilience” durante o Annual Breakfast Offshore da Brazil-Texas Chamber of Commerce (Bratecc), em 4/05, evento paralelo à Offshore Technology Conference (OTC), em Houston (EUA).
Do total de investimentos programados pelo Plano Estratégico da Petrobras em novas fronteiras exploratórias, as Bacias de Sudeste (incluindo os prospectos do pré-sal) receberão 58% dos recursos; a Margem Equatorial, 38%, e as demais áreas, 2%. “Todos os investimentos da Petrobras buscam a dupla resiliência: tanto econômica (considerando projetos viáveis do ponto de vista financeiro com o preço do Brent a US$ 35 no longo prazo) quanto ambiental (projetos com baixa emissão de carbono)”, sintetizou Bordieri.
Estatal brasileira já colocou em operação um total de 32 FPSO`s – um recorde na indústria do petróleo
A Petrobras colocará em produção 15 navios-plataforma, do tipo FPSO (sistema flutuante de produção, armazenagem e transferência de petróleo, na sigla em inglês), nos próximos cinco anos. Desse total, dez serão instalados no pré-sal e cinco no pós-sal. Segundo Bordieri, a companhia já colocou em operação um total de 32 FPSOs ao longo de sua história mais recente, um recorde na indústria do petróleo. “Hoje a Petrobras é líder na operação de FPSOs no mundo e é a empresa que instalará o maior número de plataformas desse tipo nos próximos cinco anos, gerando valor para os nossos públicos de interesse ”, afirmou Bordieri.