Fabricante de tubos termoplásticos, a Strohm chega ao Brasil apostando em seus produtos para gerar novas vagas de emprego e amenizar emissão de CO2
Nessa última quinta-feira (19), o Brasil cedeu espaço para que a Strohm abrisse uma de suas filiais em território brasileiro. O estado escolhido para receber uma empresa de tal porte foi o Rio de Janeiro. Muitos podem até não reconhecer por esse nome, tendo em vista que houve uma modificação em sua nomenclatura. Antes, era chamada de Airborne Oil & Gas, e posteriormente recebeu o nome Strohm. No entanto, mesmo tendo seu nome modificado, a empresa continua seu trabalho no mesmo setor, desenvolvendo tubos termoplásticos compostos (TPC). Sua vinda ao país pode gerar novas vagas de emprego após sua estabilização.
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Qual o motivo para a Strohm abrir uma filial no Brasil para vender tubos termoplásticos?
De início, a expectativa para que a empresa viesse fazer negócios em território brasileiro é para dar andamento em um contrato sigiloso. Até o momento, a companhia não informou sobre o que se trata ou qual seria a empresa com a qual fecharia contrato. Na verdade, pouco se sabe acerca dessa vinda, mas o esperado é que ela seja bastante positiva e prospere no mercado brasileiro, gerando vagas de emprego no futuro.
Para os próximos 12 meses, serão contratadas mais dez pessoas residentes no Rio de Janeiro que possam fornecer auxílio na parte de engenharia. Outras vagas de emprego serão abertas posteriormente para atrair mais clientes, ajudando a Strohm a vender mais e bater suas metas mensais. Porém, essas vagas podem demorar um certo período, tendo em vista que alguns ajustes precisam ser feitos.
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Mas, para que os negócios tragam resultados positivos, é preciso que um bom gestor gerencie o local. Com mais de 20 anos de experiência em indústria de energia e vice-presidente da Strohm no Brasil há três anos, Renato Bastos é o nome escolhido para seguir a frente desse negócio e vender o máximo possível de tubos termoplásticos.
“Com o mercado de águas ultra profundas do Brasil crescendo e um número crescente de operadores independentes adquirindo campos da Petrobras, vemos oportunidades tanto nas aplicações altamente exigentes do pré-sal quanto com os independentes nos campos maduros. Estamos em uma ótima posição para aproveitar essas oportunidades. Nossos tubos termoplásticos são perfeitamente adequados, pois não são corrosivos e robustos, oferecendo até 60% de redução na pegada de CO2 em comparação às alternativas de aço. Eles também reduzem os custos de instalação, pois são muito leves”, revela Bastos.
A indústria de tubos termoplásticos no Brasil
Devido ao seu design, os tubos termoplásticos oferecem um maior custo-benefício ao serem instalados. Além disso, sua flexibilidade permite que sejam utilizados nos mais diversos locais. No entanto, tudo dependerá de como eles serão instalados. Comumente, esses objetos são instalados em embarcações, mas não necessitam de nenhum elemento para serem usados na instalação.
Seguindo esse modelo, haverá uma redução tanto nos custos quanto na emissão de CO2. Uma parceria entre Strohm, Total e ExxonMobil foi fechada para que testes possam ser realizados, onde os tubos termoplásticos seriam submetidos a altas temperaturas, bem como a altas pressões. Até o momento, essas foram as únicas informações divulgadas ao público. Quanto às vagas de emprego, essas ainda podem demorar um pouco para acontecer.