Starlink, empresa de Elon Musk, agora disponibiliza internet via satélite para a indústria naval. A mensalidade inicial anunciada é de R$ 26 mil e promete entregar velocidade de até 350 Mbps.
A Starlink, empresa de Elon Musk, lançou o seu novo plano de internet via satélite para barcos, navios e iates, com o aval da Comissão Federal de Comunicações (FCC), concedido há alguns dias, ampliando as possibilidades de uso do serviço. Chamado de Starlink Maritime, o provedor para a indústria naval promete velocidade de até 350 Mbps em alto mar, entretanto, o preço cobrado pelo serviço dvem chamando atenção.
Mensalidade da Internet via satélite da Starlink sai por US$ 5 mil por mês
O kit de internet via satélite para a indústria naval inicial custa US$ 10 mil, equivalendo a cerca de R$ 53 mil na cotação atual. A mensalidade, por sua vez, sai por US$ 5 mil nos meses em que o cliente utilizar a conexão pelo menos uma vez. Esse valor equivale a pouco mais de R$ 26 mil em conversão direta. Os valores são muito maiores se comparados com os planos residenciais.
No momento, há uma razão que explica essa diferença de valores para a indústria naval. Elon Musk comentou em sua rede social que a antena para os barcos conta com componentes de alto desempenho, mantendo o sinal funcionando mesmo com mares agitados.
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Os terminais de internet via satélite também foram desenvolvidos para suportar condições climáticas adversas, como nevoeiros, tempestades e ventos extremos, Segndo informações de Elon Musk. Como modo de comparação, o executivo da Starlink afirma que paga US$ 150 mil por mês em uma conexão muito pior que a sua apresentada com foco na Indústria Naval em suas embarcações particulares.
Internet da Starlink funcionará em locais remotos
A página do Starlink destinada para a indústria naval menciona que aqueles que assinarem a internet via satélite poderão se conectar às águas mais remotas do mundo.
Entretanto, atualmente a cobertura disponibilizada pela empresa de Elon Musk ainda é restrita à costa dos EUA, com exceção do Alasca, e Europa, com exceção da Noruega, Finlândia e Suécia.
A boa notícia é que o Brasil também já está na lista para receber a iniciativa da Starlink, assim como o Chile, Nova Zelândia e o sul da Austrália. A empresa de Elon Musk afirma que ampliará a cobertura para mais locais no quarto trimestre deste ano e também no próximo ano.