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Soma-Turbodiag é a nova aposta da Cepel para o monitoramento da vida útil de turbinas de produção de energia termelétrica

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 31/10/2022 às 22:40
Cepel lançou no mercado de energia termelétrica, sistema de monitoramento da vida útil de turbinas de produção do recurso, o Soma-Turbodiag.
Fonte: Clube de Engenharia

A companhia Cepel lançou no mercado de energia termelétrica um sistema de monitoramento da vida útil remanescente das turbinas de produção do recurso. O Soma-Turbodiag garantirá mais controle nos empreendimentos, reduzindo custos logísticos.

Os investimentos em novas tecnologias de redução de custo e otimização da produção de energia no mercado brasileiro estão cada vez maiores. A companhia Cepel está com um novo equipamento que promete mudar o rumo da geração de energia termelétrica no Brasil. Trata-se do Soma-Turbodiag, um equipamento que realiza o monitoramento da vida útil remanescente das turbinas de geração do recurso, permitindo um maior controle sobre os gastos e paradas de manutenção necessárias nesses sistemas.

Cepel lança Soma-Turbodiag para reduzir custos e otimizar manutenção de turbinas de produção de energia termelétrica no Brasil

A Cepel está lançando no mercado um sistema de monitoramento de ponta para o prognóstico da vida útil de turbinas de produção de energia termelétrica no mercado brasileiro. 

Esse é um sistema que une as principais experiências da companhia nos últimos anos no ramo de avaliação de integridade estrutural, monitoramento, diagnóstico e prognóstico de vida remanescente em usinas termelétricas.

Além disso, os conhecimentos de desenvolvimento de software adquiridos com o projeto Soma – Sistema Orientado ao Monitoramento de Ativos também foram incorporados na criação do Soma-Turbodiag. 

O sistema inclui uma série de cálculos inéditos para o monitoramento da vida útil das turbinas de energia termelétrica, atrelados ao sistema Soma, e foi registrado pedido de patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com a patente já deferida.

Os métodos foram desenvolvidos para estimativa do dano total acumulado por fluência e por fadiga e para estimativa da vida remanescente de componentes críticos de turbinas de usinas termelétricas, como o rotor de alta pressão de uma turbina a vapor.

Os pesquisadores Carlos Frederico Trotta Matt e Heloisa Cunha Furtado, do Centro Bruno Reis Cardoso, são as grandes mentes responsáveis pelo desenvolvimento do projeto da Cepel para o mercado de energia termelétrica nacional. 

Eles foram concluídos por volta do ano de 2014 no centro de pesquisa, mas ainda precisavam ser incorporados em um sistema tecnológico que contribuísse com o monitoramento. 

Dessa forma, a Cepel utilizou a tecnologia Soma para criar o produto final Soma-Turbodiag, que já está em fase inicial de incorporação no mercado nacional. 

Redução de custos logísticos e minimização de paradas inesperadas na produção de energia termelétrica são alguns dos benefícios do Soma-Turbodiag

O principal objetivo da Cepel com o Soma-Turbodiag é permitir aos controladores das usinas o monitoramento em tempo real da vida útil remanescente e do dano total acumulado nas estruturas. 

Isso, pois essas informações garantem tomadas de decisões mais assertivas tanto na administração da planta, quanto dos engenheiros responsáveis pelas paradas de manutenção nos sistemas. 

Esse benefício atraiu os olhares de diversas companhias. Atualmente, a Cepel tem como principais clientes para o sistema as empresas Eletrobras, Eletronorte, Furnas, Chesf, CGT Eletrosul e Diamante Energia.

Além disso, a Diamante Energia já está com um sistema piloto do Soma-Turbodiag na Usina de Jorge Lacerda, buscando avançar para a comercialização exterior do produto. 

Por fim, a Cepel destaca outros dois grandes benefícios da utilização do Soma-Turbodiag nas turbinas de energia termelétrica. 

O primeiro é o aumento do intervalo de tempo entre as paradas programadas para manutenção preditiva, que reduz os gastos com esse tipo de serviço nas instalações. 

Já o segundo é a minimização das paradas inesperadas de manutenção, visto que o monitoramento em tempo real da vida útil do equipamento permitirá mais controle sobre o estado das estruturas.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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