Sigma pretende dobrar sua produção de lítio de 220 mil para 440 mil toneladas em sua planta em Minas Gerais, gerando diversos empregos
Tendo em vista que atualmente os carros elétricos precisam de um maior processo de fabricação das baterias, e algumas montadoras estão com certas dificuldades para achar vendedores, a Sigma, que produz lítio para a fabricação do produto na região de Minas Gerais, está querendo ganhar espaço no ramo de carros elétricos e gerar novos empregos.
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A corrida dos carros elétricos e a geração de empregos em Minas Gerais
A empresa está usando ao seu favor a corrida verde dos carros elétricos, que está acontecendo principalmente na Europa. De acordo com Ana Gardner, co-presidente e diretora de estratégia da Sigma, o consumidor europeu é bem mais consciente, pois, por pagar mais caro pelos carros elétricos, ele quer saber se o veículo não irá tirar os gases de uma rua e colocar “em outra”.
Segundo Ana, essa demanda por um menor impacto ao meio ambiente na cadeia de produção de carros elétricos favorece a Sigma, que sempre busca atender aos critérios ESG (governança corporativa, social e ambiental) em todo seu processo de produção de lítio.
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Sigma dobra a produção de lítio na sua fábrica em Minas Gerais
Todo esse cuidado com a sustentabilidade está trazendo bons resultados à empresa que produz lítio, e somado a uma demanda por carros elétricos na Europa que está crescendo, fez com que Sigma fosse “obrigada” a dobrar a produção de lítio em sua fábrica do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, gerando diversos novos empregos.
Segundo dados da Benchmark Mineral Intelligence, de abril do ano passado para maio deste ano, os preços do lítio subiram cerca de 59%. De acordo com Ana, o maior desafio da empresa atualmente é fazer frente à demanda de lítio sustentável.
A expansão da empresa em Minas Gerais
Ana afirma que a Sigma já pré-vendeu cerca de 220 mil toneladas de lítio em contratos de longo prazo, o que equivale à toda a capacidade da fábrica em Minas Gerais, porém devido à demanda do material para bateria de carros elétricos, foi necessário fazer com que a fase 2 da unidade de mineração saísse de 220 mil para 440 mil toneladas. No dia 10 desse mês, a Sigma anunciou que pretende investir R$ 859,4 milhões para expandir a produção e gerar diversos empregos em Minas Gerais.
Sendo assim, já começaram as operações de terraplanagem na Grota de Cirilo, no município de Itinga. A estimativa é que em 2022 já seja iniciada a produção em larga escala e, no ano seguinte, a produção já seja dobrada, gerando ainda mais empregos e renda para a população local.
De acordo com Ana, a logística do Brasil não preocupa a empresa, ela diz que o estado de Minas Gerais é altamente viável para a mineração, por ter sua rodovia toda asfaltada, ligando a mina diretamente ao porto de Ilhéus.