A Shell solicitou ao Ibama a licença de operação para a atividade de perfuração marinha no bloco Alto de Cabo Frio Oeste, da Bacia de Santos em outubro do ano passado.
A Shell recebeu do Ibama a licença para a perfuração de até três poços exploratórios no bloco Alto de Cabo Frio Oeste, no pré-sal da Bacia de Santos. A licença prevê a perfuração dos poços pela sonda Brava Star e tem validade de quatro anos. Shell planeja investir cerca de US$ 2 bilhões por ano até 2025 no Brasil.
A companhia solicitou ao Ibama a licença de operação para a atividade de perfuração marinha no bloco Alto de Cabo Frio Oeste, em outubro do ano passado.
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De acordo com comunicado da Shell, o Ibama determinou que a companhia realizasse um estudo ambiental de perfuração, para obter a licença.
Alto de Cabo Frio Oeste foi adquirido na terceira rodada de partilha de produção, em 2017. Na ocasião, o consórcio formado pela anglo-holandesa (55%), a chinesa CNOOC (20%) e a QPI (25%), do Catar venceu o leilão para a área apresentando uma oferta de 22,87% em excedente em óleo para a União, percentual mínimo estabelecido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no edital da concorrência. O grupo também desembolsou R$ 350 milhões em bônus de assinatura pelo bloco.
O plano de exploração da empresa na área de Alto de Cabo Frio Oeste, no pré-sal da Bacia de Santos, foi aprovado em fevereiro deste ano pela a ANP. Na época a petroleira informou que planejava iniciar a perfuração em 2019.
Expectativas
As expectativas da empresa para o Brasil são as positivas. Em conferência com analistas em 31 de janeiro deste ano, o CEO da Shell, Ben van Beurden, afirmou que está disposto a assumir mais riscos no país.
“O Brasil está entre os três principais países mais importantes para nós em termos de valor e fluxo de caixa. Estamos extremamente felizes com nossa posição”, disse Beurden.